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[RESENHA] A Flecha do Dragão- Suellen Gonçalves

A Flecha do Dragão, a estreia literária da autora Suellen Gonçalves, é uma imersão em um universo de fantasia distópica. Escrito entre os 15 a 16 anos de idade da autora, este livro promete conduzir os leitores por uma jornada repleta de intrigas, reviravoltas e desafios emocionantes.

Darya, a protagonista desta narrativa, emerge como uma figura complexa e determinada, em busca de justiça pela perda de sua mãe e lutando por reconhecimento em um reino que subestima as mulheres. Nesta história, a autora apresenta um olhar sobre temas como poder e vingança, criando uma trama que convida à reflexão.

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A dinâmica familiar de Darya é apresentada ao longo da narrativa, mostra um ambiente marcado por conflitos e tensões políticas, especialmente em relação às expectativas sociais e às responsabilidades como herdeira do reino e o desprezo por ela ser mulher.

O machismo é uma questão central na história, refletido na sociedade patriarcal em que os personagens vivem. As mulheres enfrentam discriminação e desafios significativos devido às expectativas de gênero, sendo vistas como inferiores e incapazes de ocupar posições de liderança. Esse tema é explorado através das experiências de Darya e outras personagens femininas, que desafiam essas normas sociais e lutam por reconhecimento e igualdade.

O feminicídio também é abordado, destacando a violência de gênero e as consequências devastadoras que ela tem na vida das personagens. A exploração e subjugação de indivíduos vulneráveis são retratadas, destacando as profundas desigualdades sociais que permeiam o mundo fictício do livro.

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O assassinato é uma realidade constante no universo do livro, com personagens enfrentando ameaças mortais e enfrentando dilemas éticos relacionados à violência e vingança. A morte é retratada como uma parte inevitável do conflito e da luta pelo poder, com consequências devastadoras para todos os envolvidos.

O romance é introduzido gradualmente ao longo da história, com ambos os personagens apresentando uma dinâmica de confronto inicial que evolui para uma conexão mais profunda à medida que a trama avança. A construção desse relacionamento oferece momentos de tensão e desenvolvimento emocional, contribuindo para a evolução dos protagonistas ao longo da história.

Blake é um personagem que desempenha um papel significativo na história, especialmente como contraparte de Darya. Sua introdução na trama ocorre de forma gradual, estabelecendo uma dinâmica de confronto inicial com a protagonista. Ao longo da narrativa, sua personalidade é revelada por meio de interações com Darya, destacando sua determinação, coragem e senso de justiça.

Celene, a amiga de Darya, desempenha um papel significativo na jornada da protagonista, oferecendo apoio emocional e desafiando suas convicções. Sua presença na história adiciona camadas de complexidade ao enredo, proporcionando momentos de reflexão e crescimento para Darya.

Raya, a fada, é apresentada como uma figura misteriosa e enigmática, cuja presença acrescenta um elemento de magia e fantasia à história. Sua relação com Darya é marcada por uma mistura de desconfiança e colaboração, conforme as duas embarcam juntas em uma jornada perigosa.

Embora algumas reviravoltas possam parecer previsíveis em determinados pontos, a maioria delas surpreende pela sua inesperada intensidade. Destaca-se também a presença de um plot twist marcante por volta do 80% do livro, que acrescenta uma nova camada de complexidade à história. Em resumo, A Flecha do Dragão é uma obra ambiciosa que apesar de apresentar alguns aspectos a serem aprimorados, convida os leitores a se aventurarem por suas páginas.

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Eu já estive no lugar de Feyre Archeron

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O texto a seguir contém spoilers da saga ACOTAR. Antes de você seguir nesta leitura, preciso dar mais um aviso: este é um relato muito pessoal e que pode dar gatilhos em algumas pessoas.

Nem só de guerras e romances vive ACOTAR. Quando li a saga pela primeira vez, eu estava tão compenetrada em saber cada vez mais dos personagens que acabei não dando o devido valor a certos acontecimentos que foram abordados entre as centenas de páginas. E o que isso tem a ver com a minha vida pessoal? Vou te contar.

Eu fui vítima de um relacionamento abusivo de 2015 a 2017. Tudo começou como um conto de fadas onde ele me tratava bem e eu estava feliz. Ele parecia se importar e ser compreensivo. Até que as preocupações com o meu bem-estar se transformaram em possessividade. E a possessividade se transformou em ciúmes doentio.

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Quando eu li Corte de Espinhos e Rosas pela primeira vez, percebi o quanto o início da minha história parecia com o enredo entre Tamlin e Feyre. Bem no início, Tamlin parecia zelar pelo bem-estar de Feyre, até que ele começou a dar ordens e a brigar quando ela não seguia cegamente o que lhe era ordenado, porque, segundo ele, ela não sabia o que era melhor para si mesma. Então, nada mais justo do que ignorar completamente os desejos dela e tomar decisões importantes sobre a vida de Feyre sem o consentimento dela. Afinal de contas, ele acreditava fielmente que ela era sua propriedade.

E ok, você pode pensar: Feyre estava vendo tudo isso e optou por ficar ao lado dele mesmo assim. Bem, vocês ficariam chocados com a quantidade de coisa que me submeti em um relacionamento abusivo por acreditar que eu deveria fazer.

Em primeiro lugar, na minha experiência, quando estamos em um relacionamento abusivo, não conseguimos ver que estamos dentro de um relacionamento abusivo. Na cabeça de uma vítima, se ele gritou comigo, é porque eu mereci. Eu deveria ter seguido as instruções dele. Em alguns momentos, esse tipo de comportamento pode, sim, estar ligado a questões de baixa autoestima, como aconteceu no meu caso. Mas na maioria das vezes, esse comportamento era um reflexo de toda a manipulação psicológica e emocional que eu sofri. Acredito que esse também tenha sido o caso de Feyre. Na verdade, acredito que o caso de Feyre seja um pouco mais profundo, já que ela nunca se sentiu amada e cuidada por alguém. De alguma forma, ela tentou preencher esse espaço com Tamlin. Ele sabia disso e tirou proveito da situação.

Outro sinal claro de abuso: abusadores sempre tentam tirar proveito da situação, colocando o acontecimento de uma forma distorcida e que faça a vítima sentir que ela é a culpada. Os abusadores são mestres da manipulação. Em outras palavras, não importa qual seja a situação, eles sempre vão dar um jeito de se colocarem na pose de vítima. A prova disso está nas atitudes de Tamlin. Ele machucou Feyre psicologicamente e fisicamente, mais de uma vez. No entanto, de alguma forma, ele arranjou um jeito de culpar Feyre pelos próprios erros. Afinal, ele só tomou aquela atitude para o bem dela, certo? Ele a trancafiou, afastou-a de todos e deixou que ela definhasse, sim, mas tudo isso foi pensando no que é melhor para ela. Me vi nessas situações mais vezes do que posso contar.

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E por último, mas (com certeza) não menos importante, está a forma de ataque ao perceber que sua chance acabou.

Não existe fã de Corte de Espinhos e Rosas que não sinta uma raiva profunda ao ler que Tamlin utilizou de fatos íntimos para tentar envergonhar e expor Feyre em uma reunião importante. Segundo a minha experiência, os abusadores tentam se comportar da melhor maneira possível ao perceber que estão perdendo sua vítima, mas as coisas mudam completamente quando percebem que eles não têm mais chance alguma. Uma das atitudes mais comuns está na forma como começam a inventar histórias para que o mundo acredite que o abusador é a vítima e que você é a pessoa sem coração que quebrou os sentimentos de um devoto apaixonado. Ele também pode ir além e espalhar mentiras sobre traições e outras situações para que todos te olhem com outros olhos.

Quando você decide tomar uma atitude, o abusador também pode voltar a fazer manipulações para que você sinta pena dele e volte atrás. Ameaças de tirar a própria vida por sua causa é uma das mais comuns. Aconteceu comigo.

Sair de um relacionamento abusivo é tão difícil quanto perceber que você está em um. Feyre teve apoio, mas muitas pessoas se veem sozinhas e envergonhadas por terem se deixado submeter a certas situações. É aqui que podem acontecer perseguições e mais mentiras por parte dos abusadores porque ele te ama mais que tudo, certo? Então, se ele está sofrendo, você deve sofrer o dobro.

Quando isso acontece, os abusadores mostram mais uma vez a sua verdadeira face e nos confirmam que dar o grito de liberdade foi a nossa melhor escolha. É fácil? Não mesmo. Os abusos e as manipulações estão enraizados na nossa mente e é difícil entender que nada disso foi nossa culpa. Nós não merecíamos isso. No meu caso, foram 6 longos anos para começar a me curar e a confiar outra vez.

Mas assim como Feyre, pude seguir em frente e encontrar alguém que me ama de verdade, que me respeita, que me valoriza, que me trata como igual e que prova todos os dias o quanto é digno do meu amor.

Infelizmente, nem todas as pessoas têm essa sorte.

Um relacionamento pode se transformar em abuso num piscar de olhos. Fique atento aos sinais. O amor verdadeiro não manipula, não faz joguinhos e não machuca.

[RESENHA] A Serpente e as Asas Feitas de Noite – Carissa Broadbent

Em A Serpente e as Asas Feitas de Noite, da autora Carissa Broadbent, somos transportados para um mundo onde humanos e vampiros coexistem sob regras rígidas e perigos constantes. Oraya, uma jovem humana criada entre vampiros, enfrenta um desafio épico ao se envolver no Kejari, um torneio cuja vitória pode significar sua sobrevivência em um mundo que desafia sua existência. No entanto, sua jornada se torna ainda mais complexa quando ela se vê obrigada a formar uma aliança com Raihn, um vampiro cujo passado obscuro e poder formidável atraem e assustam Oraya de maneira igualmente intensa. Entre intrigas políticas, perigos mortais e uma crescente atração proibida, a trama se desenrola em meio a um cenário de sombras, magia e segredos.

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Oraya, a protagonista, é uma jovem humana adotada pelo rei dos vampiros, Vincent, após a destruição de sua vila. Criada em um mundo onde predadores naturais são a norma, ela é retratada como uma lutadora determinada, pronta para competir no perigoso torneio Kejari para garantir sua sobrevivência. Ela é apresentada como uma personagem complexa, cuja jornada é marcada por uma mistura de coragem, empatia e uma inesperada afeição por seu rival, Raihn.

Raihn, por sua vez, é um vampiro poderoso e adversário de Vincent. Apesar de inicialmente representar uma ameaça para Oraya, ele se revela um aliado improvável durante o torneio Kejari. Sua dinâmica com a protagonista é uma mistura de tensão, camaradagem e, eventualmente, romance. A mudança de inimigos para amantes é explorada de forma convincente, adicionando uma camada adicional de complexidade à trama.

Vincent é um personagem ambíguo, cujas ações oscilam entre a brutalidade e o amor por sua filha adotiva. Sua relação complicada com Oraya é um ponto central da história, contribuindo para o conflito emocional da protagonista.

Além dos personagens principais, destaco aqui a riqueza dos personagens secundários, como Mische, uma amiga próxima de Raihn, e a complexidade do mundo vampírico criado pela autora. A interação entre os personagens e o desenvolvimento de relacionamentos são os pontos fortes da narrativa.

A medida que mergulhamos nas páginas deste livro, somos envolvidos por uma narrativa que vai além do mero entretenimento. A evolução do relacionamento entre Oraya e Raihn nos faz questionar nossas próprias noções de confiança, lealdade e redenção. A maneira como a autora nos conduz pelos altos e baixos emocionais dos personagens nos faz refletir sobre a complexidade do amor e da moralidade. Ao mesmo tempo, somos levados a explorar um mundo rico em detalhes, onde cada sombra esconde um segredo e cada aliança é uma faca de dois gumes. É impossível não se deixar envolver pela trama e não ansiar por mais a cada virada de página.

Convido a todos os amantes de fantasia e romance a embarcar nesta jornada emocionante de A Serpente e as Asas Feitas de Noite. Se você busca uma leitura que vai muito além do convencional, que desafia suas expectativas e te leva a questionar as fronteiras entre o bem e o mal, o amor e o ódio, então este livro é para você. Junte-se a nós nesta aventura cheia de reviravoltas, mistérios e paixões proibidas. E não se esqueça de compartilhar suas opiniões nos comentários, pois mal posso esperar para discutir cada detalhe deste mundo fascinante com vocês.

Teoria: quem é Lidia Cervos?

O texto a seguir contém spoilers de Trono de Vidro e dos recentes acontecimentos de Cidade da Lua Crescente.

Quem leu Casa de Chama e Sombra deve ter, no mínimo, se impressionado e se apaixonado por uma personagem que surpreendeu a todos: Lidia Cervos.

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Se tem uma coisa que eu adoro em livros é uma boa reviravolta de personagem. Sim, é verdade que Lidia cometeu atrocidades, mas foi alguém que passou anos pagando e tentando se redimir por tudo o que fez.

O fato é que, desde o lançamento de Casa de Chama e Sombra, o nome de Lidia tem estado presente em quase todas as rodas de discussão de fãs. E não é para menos, afinal de contas, quem é Lidia Cervos?

Bom, vamos começar pelo que foi apresentado nas páginas de Casa de Chama e Sombra.

Anteriormente, fizemos uma matéria sobre o nome de um dos filhos de Lidia. Ao longo da trama, a Corça revela que o nome Brannon foi escolhido devido as lendas antigas sobre a linhagem de sua família. De acordo com ela, existiu um rei feérico que possuía fogo nas veias. Não é preciso pensar muito para notar que Lidia estava se referindo a Brannon Galathynius, fundador de Terrassen.

Além disso, Lidia também possuí magia de fogo e consegue se transformar em cervo.

Mas essas são as nossas únicas evidências sobre quem é Lidia Cervos? Não.

Ao longo de Casa de Chama e Sombra, um detalhe importante acabou passando despercebido por muitas pessoas: o anel utilizado por Lidia.

Aelin encontra um anel de esmeralda e um de rubi quando está no rio subterrâneo. O de rubi é um presente para Rowan. Por coincidência, ou não, Lidia utiliza um anel de rubi com características bastante parecidas com as do anel de Rowan.

Essa teoria nos leva diretamente a outra teoria: pelo crossover, sabemos que os acontecimentos de Casa de Chama e Sombra e Corte de Espinhos e Rosas são simultâneos. Por outro lado, Aelin viu Rhysand e Feyre enquanto caia entre mundos, o que nos sugere que os acontecimentos de Trono de Vidro e Corte de Espinhos e Rosas também são simultâneos. Se levarmos em conta a descrição de Lidia, ela é mais velha que Aelin. Então como Lidia e Aelin podem existir ao mesmo tempo? Como não existe registro de outra descendente de Brannon viva? Em algum momento a família Galathynius migrou para outro mundo?

E o mais importante: estamos diante de uma viagem no tempo? Ou são mundos diferentes com passagens de tempo bem diferentes entre eles?

Pense nisso, mas lembre-se: essa é apenas uma teoria.

O Arco de Bryce Quinlan chegou ao Fim?

O texto abaixo contém spoilers de todos os livros publicados de Cidade da Lua Crescente.

O arco de Bryce Quinlan tem se mostrado um dos enredos mais intrigantes de Cidade da Lua Crescente. Em pouco tempo, Bryce deixou de ser uma jovem festeira para se tornar alguém afundada na dor de perder sua melhor amiga e, em seguida, viver um processo de cura.

Ao longo de Casa de Chama e Sombra, vimos Bryce viver situações inusitadas e, apesar das mudanças que a personagem passou, sua essência quase permaneceu a mesma. Embora eu acredite que ela tenha cometido pecados graves em algumas cenas. Para mim, a mais chocante aconteceu no momento quando ela diz para Hunt superar suas experiências traumáticas. A meu ver, essa atitude infeliz não coincide com a verdadeira Bryce Quinlan.

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Hunt passou anos sendo torturado, foi solto, encontrou o amor e foi preso novamente para ser torturado. Desta vez, com dois amigos na bagagem. Durante as cenas de tortura, fica bastante claro que a maior dor de Hunt não era ter as asas cortadas, ser chicoteado ou ter os ossos do corpo quebrado, mas sim ver os amigos passarem por isso e não saber se a parceira estava viva ou morta. E, sinceramente, essa situação não é algo que se supera do dia para a noite.

Do outro lado da moeda, Casa de Chama e Sombra marcou o crescimento de Bryce Quinlan como alguém que está no caminho de se tornar uma líder, deixando claro a evolução que a personagem teve ao longo da saga. O que nos leva a seguinte pergunta: o arco de Bryce chegou ao fim?

Se levarmos em conta a estrutura de Corte de Espinhos e Rosas, onde os primeiros livros se concentraram em Feyre e o subsequente foco em outros personagens que apareceram durante a trilogia, podemos não ver Bryce Quinlan com tanta frequência no próximo livro de Cidade da Lua Crescente.

Mas isso não significa que ela está acabada para nós. Assim como Feyre em Corte de Chamas Prateadas, Bryce pode ter um papel importante no desenrolar da trama. Afinal de contas, ainda queremos saber como está a vida de Bryce ao lado de Hunt.

E, claro, com tantos enredos paralelos em Cidade da Lua Crescente, acredito que é o desejo de muitos fãs ver o desenvolvimento de outros personagens. Quem sabe o próximo livro seja mais focado em Ruhn e Lidia, ou até mesmo em Tharion Ketos e Sathia Flynn, já que a Casa das Muitas Águas é a última casa de Midgard.

Qual é a sua aposta?

[RESENHA] Amor e Sombras: As Crônicas de Júpiter – Patrícia Criado

Ah, mas que espetáculo divino é essa maravilha literária que Patrícia Criado nos presenteou com Amor e Sombras: As Crônicas de Júpiter! Meus caros leitores, segurem-se em suas poltronas porque essa é uma montanha-russa emocional que vocês não querem perder por nada neste universo (ou em Interion, para ser mais específico)!

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Este livro lindo e maravilhoso traz ainda mais ilustrações belíssimas. Sério. Eu fiquei completamente apaixonada. O extra é como uma joia preciosa, um tesouro escondido, pois mesmo sendo uma adição complementar à série, traz consigo um impacto celestial que nos deixa ansiando por mais e mais. E falando em impacto celestial, quem aí também é completamente apaixonado pela Kiara? Oh, doce quimera, como eu amo cada fibra do seu ser!

E o Serguei? Ah, esse herói dilacerado que ainda habita nossos corações! Acompanhar suas desventuras e triunfos é como uma montanha-russa emocional que nos leva das lágrimas às risadas em um piscar de olhos.

Claro, temos que admitir que nem tudo é perfeito para todos os leitores. Alguns podem preferir se aprofundar apenas na história da Kiara, enquanto outros anseiam por mais da perspectiva do Zion. Mas ei, isso é o que torna a experiência tão rica e diversificada!

E não poderia deixar de mencionar o quão incrível é finalmente mergulhar nas entrelinhas da trama, descobrindo segredos e nuances que antes estavam ocultos. A explicação dos deuses, a origem dos wyverns e os mistérios que cercam Kiara são como doces para a mente ávida por conhecimento!

Ah, e a espera pelo próximo volume da saga? Uma tortura deliciosamente insuportável! Estamos todos aqui, esperando ansiosamente pelas próximas aventuras, pelas emoções intensas e pelas reviravoltas de tirar o fôlego que só Patrícia Criado pode nos oferecer!

Então, meus queridos, se vocês estão em busca de uma leitura que os faça sorrir, chorar, rir e suspirar, Amor e Sombras é o seu bilhete para uma jornada inesquecível por terras mágicas e corações destemidos. Peguem suas cópias, preparem-se para uma viagem emocionante e deixem-se envolver pelo encanto de Interion!

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[RESENHA] Cidade da Lua Crescente: Casa de Chama e Sombra | Com spoilers

Depois de quase dois anos de espera, enfim Casa de Chama e Sombra chegou para alegria dos fãs. Mas, afinal, o encerramento da história de Bryce viveu para cumprir suas expectativas?

Sendo sincera e dando um resposta curta: não, ao meu ver, Casa de Chama e Sombra deixou a desejar enquanto finalização. O livro é longo, mas mesmo assim parece que faltam páginas para desenvolver todos os enredos e atar todos as amarras criadas nos livros anteriores. Sarah J. Maas gerou uma imensa expectativa em torno do crossover e por razões óbvias de capacidade de execução, o que era esperado não foi entregue.
De repente Bryce se tornou mais esperta que todos na Corte Noturna (o que na verdade é um problema narrativo surgido lá em ACOTAR, uma vez que esses personagens supostamente são os seres mais inteligentes e poderosos daquele mundo, mas mesmo assim a Bryce deu a volta neles). Sarah quer tanto que o leitor esqueça que o Rhysand era um canalha no primeiro livro, que colocou ele cheio de escrúpulos quanto a interrogar uma pessoa que poderia ser uma perigosa ameaça. O que não faz sentido! O Rhys que a gente conhece não ficaria sendo honrando ao ponto de colocar a vida das pessoas que ele ama em risco.

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Mas embora várias coisas na passagem da Bryce por Prythian tenham sido mal aproveitadas, eu AMEI que o destaque foi todo para Nestha e Azriel (em especial Nestha, afinal é minha personagem favorita). Apesar de Sarah ter dito anteriormente que o futuro de ACOTAR não estaria interligado aos eventos de Crescent City, isso deixou de ser possível neste livro. Nestha agora detém não só Ataraxia, mas também Áster (a espada lendária do Grão-Rei Fionn). E uma das coisas que me surpreenderam foi: o dono original da Reveladora da Verdade era Enalius, o grande herói illyriano. Azriel teria alguma ligação com os estrelados como Bryce levantou a possibilidade?

O enredo em Midgard também caminhou a passos trôpegos. Acredito que a única constante entre os fãs é que Lídia brilhou e foi a grande “protagonista” desse terceiro livro. O desenvolvimento da relação dela com Ruhn era uma das minhas maiores ansiedades e até nisso saí um pouco insatisfeita. Em 2/3 do tempo Ruhn estava olhando pra Lidia com ódio, enquanto ela agia como se ele fosse bom demais pra ela. Parecia que a a autora colocou a Lídia tendo que mostrar que merecia ser amada por ele. Ithan e a herdeira Fendyr tiveram um plot tão mal desenvolvido e com potencial desperdiçado que até hoje tenho raiva.

Diferente da maioria, eu não odiei as ações da Bryce durante o livro. Teve gente falando que a Sarah quis transformar ela em Aelin e não deu certo. Sendo que o problema aqui é a Sarah repetir a mesma estratégia de soluções convenientes (o holograma com aula de história foi só o começo) e planos mirabolantes que só existiram no off page. Não era bom na Aelin (não importa quanto as pessoas batam o pé chamando isso de genialidade) e também não ficou bom na Bryce. O ritmo do livro é estranho, com trocas de POVs abruptas que te jogam para perspectiva de personagens que não prendem o interesse no leitor. Até a guerra contra os asteri que, no fim, mal foi uma briguinha (a cena das asas voando reavivadas pela máscara está no meu top momentos vergonha alheia dos últimos anos).

Sinceramente não saberia dizer o que se passou na mente da Sarah ao escrever esse livro. Faltou emoção (que no livro um transbordava), pouquíssimos momentos causam aquele aperto no coração ou trazem lágrimas aos olhos.

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Eu não odiei o livro, juro. Pode parecer que sim, mas eu curti bastante a leitura. Mas é inegável que foi um livro que me ganhou apenas pelo apego aos personagens. Porque sendo pragmática, a verdade é que é um dos piores livros da Sarah, quiçá o pior de toda sua carreira. O que me deixa imensamente triste, já que Cidade da Lua Crescente ainda é minha série favorita dela.

O que vocês acharam? São do time que amam ou que odeiam Casa de Chama e Sombra?

Nota final: ⭐️⭐️⭐️