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Teoria: quais personagens do Sarahverso podem ter destaque em “Casa de Chama e Sombra”?

Aviso: O texto abaixo contém spoilers de “Corte de Chamas Prateadas” e “Casa de Céu e Sopro”.

E não é que já estamos em janeiro? Nem parece verdade que daqui menos de um mês estaremos, enfim, lendo “Casa de Chama e Sombra”, e uma das maiores questões sobre “Casa de Chama e Sombra” levantadas pelo fandom é: afinal, quem vai estar nesse crossover? Quais personagens possuem a maior probabilidade (deixando claro que é ao meu ver) de ter destaque na trama? Aqui vão minhas apostas.

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Azriel – ele quem encontrou a Bryce e que possui uma ligação direta com a trama dos estrelados, uma vez que a Reveladora da Verdade é irmã da espada áster. Uma profecia dita por Ruhn sobre a união do povo feérico liga as duas tramas e por consequência o dono da adaga. Áster é uma espada mágica como revelado no final de “Casa de Céu e Sopro”. Quais poderes a adaga possui?

Rhys – a aposta nele é simplesmente pelo fato dele ser o favorito da Sarah. Rhys é extremamente estudado e fala a língua antiga dos feericos. Acredito que possa vir dele algumas informações necessárias pra Bryce acerca dos asteri. Sabemos que a Sarah J. Maas não resiste a chance de exaltar o Rhys sempre que pode.

Amren – outra que poderia ajudar Bryce porque tem informação pra dar e vender sobre eventos antigos. Ainda levo fé na possibilidade dela ser aquela sétima asteri que dizem ter morrido. Amren viveu em Prythian tempo suficiente pra saber como vencer os daglan/ asteri.

Nestha – nossa Senhora da Morte sem sombra de dúvidas tem grandes chances de ter papel preponderante em HOFAS. O que Bryce precisa? Voltar pra Midgard. O que Nestha tem em seu poder? Um artefato que pode ser capaz de viajar entre os mundos. Não esqueçam que quando a Harpa fala com a Nestha na Prisão, ela diz que a sua canção poderia abrir portar e caminhos, se mover através através do espaço e eras. Além de que uma segunda teoria liga Nestha e os Tesouros Nefastos a trama, caso se confirme que o Chifre de Luna tatuado nas costas de Bryce é o quarto tesouro visto por ela na visão mostrada por Lanthys.

Quem eu acho que NÃO irá aparecer ou ter papel de destaque em “Casa de Chama e Sombra”? Aelin.

“Ah porque esse preto e dourado da capa é igual o vestido da Aelin”, “Ai que a Aelin vai aparecer no final para salvar todo mundo”. Gente, cronologicamente falando o final de Reino de Cinzas” se passa ao mesmo tempo que “Corte de Chamas Prateadas”. Se “Casa de Chama e Sombra” se passa, no máximo, um ano depois do fim de “Corte de Chamas Prateadas”, a coitada da Aelin não teria sequer reconstruído o próprio reino ainda. Como ela seria de alguma ajuda pra gente que ela não tem como conhecer? Enfim, esse já é assunto para um novo post.

Vocês concordam? Discordam? Acham que mais alguém possa ter algum grau de importância no novo livro? Deixem tudo nos comentários.

Créditos da imagem destacada: Procastle Studios

Relembrando “Casa de Terra e Sangue” em Tópicos – Parte 01

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Resumo Parte 1: O Vazio

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  • Danika está putassa porque Philip Briggs vai ser solto;
  • Chifre de Luna foi roubado;
  • Comemoração do jogo de Solebol na casa de Bryce e Danika;
  • Bryce tem um date com Reid Redner que vai muito mal e ela dá um pé na bunda dele e vai para o Corvo Branco com Juniper e com Fury;
  • Alguém oferece uma droga nova para Bryce, que acaba rejeitando;
  • Bryce aceita o convite de Connor para um encontro, mas antes se diverte MUITO na festa;
  • Bryce vai para casa e encontra toda a matilha dos demônios morta;
  • Bryce vai atrás do demônio que matou a matilha e no caminho acaba salvando um Malakim;
  • Bryce consegue pedir ajuda e é levada ao interrogatório;
  • Sabine Fendyr, chega no interrogatório putassa querendo saber antes de mais nada além da espada;
  • Isaiah e Hunt intervêm e Philip Briggs é preso;
  • Viktória tenta interrogar Bryce e acaba dando muito errado, Bryce passa mal e é liberada graças a uma ligação de seu meio irmão, Ruhn Danaan;
  • Apesar de ser desencorajada, Bryce dá um jeito de assistir o veleiro da matilha;

Linha do Tempo no Maasverso: Eventos que Possivelmente Ocorreram ao Mesmo Tempo, Parte I

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Aviso: O texto abaixo contém spoilers de “Corte de Chamas Prateadas” e “Casa de Céu e Sopro”.

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De acordo com Yaz, the bookish ela acredita que estas cenas ocorrem no mesmo tempo cronológico:

I

“— Algumas correntes da mitologia alegam que um dos heróis feéricos que se levantou para destroná-los foi Fionn, que recebeu a espada longa Gwydion da Grã-Sacerdotisa Oleanna, que mergulhou a arma no próprio Caldeirão. Fionn e Gwydion destronaram os Daglan. Um milênio de paz se seguiu, e as terras foram divididas em territórios de fronteiras confusas que foram os precursores das cortes, mas no fim daqueles mil anos, eles estavam no pescoço uns dos outros, à beira da guerra.”

– Corte de Chamas Prateadas

II

“— Não pode? — A voz fria serpenteou pelo interfone. — Você é Estrelada e tem o chifre preso a seu corpo e tem poder. Seus ancestrais empunhavam o chifre e outro objeto feérico que os permitiram entrar neste mundo. Roubados, é óbvio, de seus mestres originais, nosso povo. Nosso povo, que construiu guerreiros temidos naquele mundo para serem seu exército. Todos eles protótipos para os anjos deste. E todos eles traidores dos criadores deles, juntando aos feéricos para derrubar meus irmãos e irmãs mil anos antes de chegarmos a Midgard. Eles mataram meus irmãos.

– Casa de Céu e Sopro

III

Midgard, dizia o mapa. Conq. 17003.

O que quer que A.E. fosse, se estavam neste planeta há 15 mil anos, então eles existiam no cosmos há muito, muito mais tempo do que isso.

– Casa de Céu e Sopro

 

Créditos da Imagem em Destaque: ssahhartt

Conheça as Teorias Negadas por Sarah J. Maas em Cidade da Lua Crescente

Aviso: O texto abaixo contém spoilers de “Corte de Espinhos e Rosas” e “Casa de Céu e Sopro”.

Quem nunca criou uma teoria que atire a primeira pedra.

Como bons fãs de livros que somos, é natural que fiquemos tão vidrados em um universo que criar teorias passa a ser o nosso passatempo favorito. E quando se trata de Cidade da Lua Crescente”, as teorias caem como chuva no inverno.

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Danika está viva?

Ruhn trairá Bryce?

Hunt é um Asteri?

São muitas, é verdade. A boa notícia é que Sarah J. Maas deu…o que podemos chamar de spoiler durante o “Live Talks Los Angeles” e esclareceu algumas das teorias criadas por fãs.

A primeira delas, e que eu jamais tinha ouvi falar, confesso, especula que Bryce e Azriel possam ser parceiros, já que ele foi o primeiro a encontrá-la quando ela pousou em Prythian. Para o alívio de muitos, Sarah negou que a teoria esteja correta.

Surpreendendo os leitores que estão acostumados a ver os primeiros casais terminando juntos, Hunt e Bryce são parceiros. Reconfortante, certo? Será mesmo? Hunt e Bryce podem ser parceiros, mas tenho minhas dúvidas se eles vão terminar juntos. Diferente de Rhysand e Feyre, quem sabe se o final dos dois será feliz.

A segunda teoria, como citei anteriormente, é se Danika está realmente morta. E sinto dizer isso para vocês, mas Danika está mesmo morta. Para mim, essa é a jogada mais lógica da série, afinal de contas, se Danika estivesse viva, todo o desenvolvimento e evolução que a Bryce passou por conta da morte da melhor amiga teriam sido em vão.

Ela pode não estar viva, mas eu acredito que Danika ainda vai nos trazer muitas surpresas.

Só resta saber se elas serão boas.

Linha do Tempo no Maasverso: Travessia dos Estrelados

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Aviso: O texto abaixo contém spoilers de “Corte de Chamas Prateadas” e “Casa de Céu e Sopro”.

Existem diversas teorias sobre a linha do tempo de cada uma das séries de Sarah J. Maas, mas neste post iremos falar sobre a linha do tempo entre “Cidade da Lua Crescente” e “ACOTAR”, visto que a linha do tempo entre elas é mais fácil de se determinar baseado nas evidências encontradas nos livros

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Yaz, the Bookish analisou eventos em “Corte de Chamas Prateadas” e “Casa de Céu e Sopro” e elaborou uma linha cronológica entre ambos os universos.

Abaixo estão alguns trechos que demonstram que a travessia dos Estrelados do mundo de “ACOTAR” para o de “Cidade da Lua Crescente” ocorreu há 15,000 anos atrás.

Trechos de “Corte de Chamas Prateadas”:

I

Até mesmo o rosto de Amren se empalideceu diante do que quer que Rhys tivesse lhe mostrado, e então ela sacudiu a cabeça, o que fez o cabelo preto curto balançar.

— Esse é um dialeto de nossa língua que não é falado há 15 mil anos.

— Só consegui entender uma ou outra palavra — falou Rhys.

Feyre arqueou uma sobrancelha.

— Você fala a língua dos feéricos antigos?

Rhys deu de ombros.

— Minha educação foi abrangente. — Ele fez um gesto gracioso e tranquilo com a mão. — Exatamente para situações como esta.

II

— O que é a Caçada Selvagem? — Ela também havia contado a ele sobre o encontro com Lanthys, e a presença dos soldados da Corte Outonal. Cassian tinha convencido Rhys a não os confrontar, pelo menos até poderem lidar com Briallyn. Quando Rhys levantou o escudo em torno da Prisão de novo, eles já haviam sumido.

Rhys respirou fundo, encostando na cadeira.

— Sendo bem sincero, achei que fosse apenas mito. O fato de Lanthys se lembrar… Bom, há sempre a chance de ele estar mentindo, suponho, mas considerando que estava falando a verdade, então ele teria mais de 15 mil anos.

III

Nestha escolhera um nome da Língua Antiga, uma língua que ninguém falava há 15 mil anos. Um nome do qual Lanthys rira ao ouvir.

Trechos de “Casa de Céu e Sopro”:

I

— Aqui é o Inferno? — perguntou Bryce de novo, no antigo idioma dos feéricos.

A fêmea de cabelos pretos observou Bryce da cabeça aos pés: as roupas tão destoantes do próprio traje dela, o sangue e os cortes. Então respondeu na língua antiga:

— Ninguém fala essa língua neste mundo há quinze mil anos.

II

Bryce tremia. O Astrônomo estava certo sobre a vastidão de místicos ali.

— Por que está me contando isso?

— Por que acha que permitimos que você vivesse nessa primavera? Você é a chave para abrir as portas entre os mundos de novo. Vai desfazer as ações de uma princesa ignorante de quinze mil anos atrás.

III

Midgard, dizia o mapa. Conq. 17003.

O que quer que A.E. fosse, se estavam neste planeta há 15 mil anos, então eles existiam no cosmos há muito, muito mais tempo do que isso.

IV

Aidas não tirou os olhos de Bryce ao dizer:

— É a mesma guerra que lutamos há 15 mil anos, apenas renovada. A mesma guerra que você lutou, Hunt Athalar, em uma forma diferente.

Créditos da Imagem em Destaque: magpielee.art

[RESENHA] A Dama Branca – Pamela Guerardt

Uma Jornada Extraordinária Além dos Contos de Fada

Pamela Guerardt nos presenteia com um convite intrigante para explorar um universo completamente novo em A Dama Branca. O livro, que inaugura a trilogia Lado Fantástico e dois spin offs, mergulha os leitores em uma trama repleta de magia, segredos e descobertas.

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A história começa quando Alexia Harper, após treze anos afastada de sua mãe, é subitamente levada a passar as férias na pequena cidade de Mantle, na Inglaterra. O que inicialmente parece uma reunião familiar comum logo se revela como o início de uma jornada extraordinária no chamado Lado Fantástico.

A autora nos convida a esquecer tudo o que sabemos e acreditamos, abrindo portas para um mundo onde damas, cavalheiros, elfos, duendes, fadas, sereias e até ogros coexistem. Entretanto, Pamela Guerardt nos alerta de antemão: este não é um conto de fadas convencional. A autora tece uma narrativa envolvente, repleta de reviravoltas, que nos mantém ansiosos a cada virar de página.

O ponto alto da trama reside na evolução da protagonista, Lexi, como é carinhosamente chamada. Ao desvendar os mistérios que cercam sua mãe e o Lado Fantástico, Lexi descobre não apenas sua própria identidade, mas também seu papel crucial na preservação desse mundo extraordinário. Acompanhamos então o conflito de uma jovem que deseja apenas retornar a sua vida cotidiana e normal, mas ao mesmo tempo, se vê dividida e responsável em permanecer ao lado mágico, a fim de protegê-lo.

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Os conflitos com sua mãe biológica, Agatha, são um dos pontos que mais chamam atenção e muito bem trabalhados. Percebemos que a distância da mãe e seu silêncio por anos afetou Lexi de forma inimaginável, trazendo uma jovem revoltada e amargurada com a situação. A escrita da Pam torna a situação palpável e sentimental, fazendo o leitor ter empatia pela protagonista.

Outro ponto alto e satisfatório é a personagem secundária, Cálica, que é uma grande e maravilhosa surpresa no enredo, e sinceramente, a minha personagem favorita do livro. Que brilha e tem seu destaque, ao lado de Lexi, completando a jornada da protagonista.

Obviamente, temos outros personagens maravilhosos na trama, como a Mira, cujas palavras sábias proporcionam reflexões profundas sobre a vida e seus desafios. Kiam com seu jeito explosivo de ser, não sabendo lidar muito bem com seus sentimentos em relação a Lexi. Claudios que é um amor de pessoa, Dean sempre tranquilo e disposto a ajudar e  Ayra que trouxe algumas surpresas para a história.

Enfim, a riqueza do universo criado por Pamela Guerardt se reflete na diversidade e profundidade dos personagens. Desde damas intrigantes até vilões surpreendentes, cada figura contribui para a complexidade da trama.

O livro não apenas subverte as expectativas de contos de fadas convencionais, mas também oferece uma leitura fluida e envolvente. A autora soube dosar habilmente elementos de fantasia com aspectos emocionais, criando um enredo que cativa tanto os fãs do gênero quanto os leitores mais casuais.

Em resumo, A Dama Branca é uma obra incrível que oferece uma fuga refrescante para um mundo repleto de magia, revelações e personagens inesquecíveis. Pamela Guerardt deixa sua marca no cenário literário com uma história que transcende as barreiras entre a realidade e o fantástico. Recomendo esta leitura a todos que buscam uma aventura única, repleta de emoções e surpresas. Deixando os fãs afoitos para se aprofundar nas próximas páginas dos livros seguintes desta fantástica série do Lado Fantástico.

Você pode comprar o livro A Dama Branca clicando aqui.

Resenha por Ariadene Caillot.

[RESENHA] Estrelas Em Suas Veias – Laura Sebastian

“As princesas sempre acharam que participariam do novo reinado da imperatriz Margaraux, mas agora precisam sobreviver às cruéis manipulações de sua mãe em meio a revoluções e jogos de poder.”

Esta frase, presente na contracapa do livro físico, é a forma perfeita de resumir o que vem pela frente no segundo volume da nova trilogia de Laura Sebastian, Estrelas Em Suas Veias, e se apenas ela não deixou você, leitor, completamente curioso com a continuação de Castelos Em Seus Ossos, vem cá ler mais uma resenha do ACOTAR Brasil Indica e descobrir o que esse livro esconde!

Neste volume, Daphne, Beatriz e Sophronia estão sentindo na pele as consequências das maquinações da mãe, e agora devem se reinventar, utilizando das lições ensinadas pela Imperatriz para sobreviverem. É seguro confiar em alguém nessa altura do campeonato? Quantos segredos mais as princesas devem carregar? É nesse contexto que nos aprofundamos nas histórias das nossas trigêmeas reais.

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Depois daquele final bombástico do primeiro livro, Laura Sebastian continua trabalhando com as tramas políticas em Estrelas Em Suas Veias, de maneira que a narrativa inicia pouco tempo depois do final de Castelos Em Seus Ossos. A grande novidade, logo no começo da leitura, é que somos apresentados a um novo ponto de vista, o que acrescenta uma nova visão de toda a história que acompanha as princesas. Além disso, alguns personagens secundários vão ganhando mais espaço, o que nos ajuda a entender a profundidade das conexões entre eles e as personagens principais.

Muitos planos e segredos ainda estão sendo traçados neste livro, e mais uma vez, nós leitores temos que lidar com os surtos que aparecem em cada reviravolta (que são muitas), seja envolvendo o desenvolvimento pessoal dos personagens, ou nos preparativos de vingança, atos de rebeldia e afins.

Ainda, Estrelas em Suas Veias é o livro perfeito para se entender um pouco mais sobre esse universo que a Laura está criando, principalmente quando relacionado ao poder das estrelas, é pelo ponto de vista da Beatriz que vamos descobrindo o porquê das estrelas serem poderosas, como elas podem ser usadas e, principalmente, qual é o preço dessa magia.

Porém, por ser uma continuação, muito do que está sendo construído ainda não se tem uma resposta certa, deixando aquela pontinha de curiosidade para o que virá no próximo livro. Tendo uma leitura fluída, capítulos curtos e acontecimentos que nos deixam de cabelo em pé, Estrelas em Suas Veias é a recomendação da vez, aqui no ACOTAR Indica!

Mas e vocês, já leram essa continuação? Deixem nos comentários!

Para comprar Estrelas em Suas Veias clique aqui. Para comprar Castelos em Seus Ossos clique aqui.

Resenha por Suéllen Lôbo.

[Resenha] Interion: As Crônicas de Júpiter – Patrícia Criado

Interion: As Crônicas de Júpiter, escrito por Patrícia Criado, é um livro repleto de emoções intensas e reviravolta desde o primeiro capitulo, contudo a história não se sustenta em segurar o leitor apenas pela emoção de quotes impactantes e o choque de acontecimentos trágicos. Interion conta com uma construção de mundo detalhada, complexa e completa que é apresentada ao leitor gradualmente no decorrer da história, prevenindo assim que o leitor se sinta sobrecarregado com uma avalanche de informações impossíveis de reter por terem sido despejadas de uma única vez, e, por conta disso, é capaz de construir uma fantasia diversa, envolvente e capacitada de ambientar uma sociedade que possui tecnologia, inovação, magia, mas, ocasionalmente, se prova extremamente retrógrada com seus pensamentos e ideologias.

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Com tantos livros onde traumas tão severos e inimagináveis são curados com juras de amor, não é revigorante um livro onde uma protagonista batalhou tão fortemente para se recuperar por si mesma? Admito, foi uma escolha narrativa sensível que me fez emocionar. Os diversos momentos onde a autora narrava os dilemas que Kyller enfrentou sozinha, onde ela tinha que escolher por sua própria vida e voltar para uma casa sozinha, apenas com um pet que ela passou a amar, assim como nós. Kiara é uma quimera adorável e letal que todos iremos aprender a amar e a chorar com ela durante o livro.

Como leitora, a relação da Kyller e do Zion me deixou em êxtase. O desenvolvimento deles não foi fácil ou simples. Eles são pessoas complexas, com erros e acertos, passados complexos e personalidades diferentes, além de ideologias fortes que nem sempre são compatíveis. Eles não recuam, mas também não são intransigentes. Entre trancos e barrancos, eles brigam, mas eles também conversam.

Ah! Os secundários! A família escolhida de Kyller, seus amigos e colegas de trabalho, seus companheiros de academia… Esses personagens geram três papeis muito importantes na história: o deles, de serem pessoas com seus próprios plots que serão importantes mais a frente; o de demonstrar a diversidade cultural e étnica do continente; e a de demonstrar as variações de poderes, seus funcionamentos e utilidades praticas conforme o treinamento desses jovens avança.

E a secundaria mais fenomenal dessa história. Kiara. Ela é “o pet” da família. Uma quimera resgatada por Zion que é a companhia constante de Kyller nos cinco anos entre o resgate dela e a volta de Zion para casa, mas também é uma criaturinha com opinião, racionalidade e totalmente letal. Ela não é capaz de falar com Kyller, mas é com Zion e, deuses, eu me diverti infinitamente com ela. Longe de ser apenas um alivio cômico, a grande querida é um exemplo de lealdade, sacrifício e sobre como aprender a amar sua família e como você irá lutar por ela com tudo que você tem.

Não há personagens perfeitos aqui.

Em canto algum. Essa complexidade, esse realismo, faz a trama preciosa em termos de humanidade. Nesse livro, nenhum secundário é esquecido. Suas personalidades, histórias, conflitos…. Tudo é cuidadosamente e primorosamente bem desenvolvido.

Preciso, deixo claro, de um momento apenas para exaltar a construção de universo que a autora faz em Interion. Nós temos, é claro, todo um backstory místico para justificar a grande ameaça que surge, mas meu encanto vem da construção de Interion como continente. Não nego, sou uma entusiasta por construção de mundo e tenho severas criticas a muitas fantasias que esquecem que um continente é algo extremamente plural. Quando se constrói um continente não tem como trabalhar apenas as etnias deles. Cada país será repleto de regionalismo, expressões próprias, idiomas, cultura, religião, tradições, além de dificuldades e benefícios políticos, geográficos, dentre outros.

Uma região possui cada um, um comércio próprio. Um terreno propício para certas pratica. Algo que os diferencia dos outros.

Talvez, alguns achem informação desnecessária. Todavia, isso é um mundo sendo construído. Toda uma sociedade. Mais a frente, essas informações podem, e provavelmente irá, ser de extrema necessidade. Serem jogadas quando o plot dos próximos livros precisarem usar elas seria de dificílima compreensão e poderia parecer uma escrita preguiçosa, o que, eu agradeço a todos os deuses, não foi o caso.

Num geral, Interion: As Crônicas de Júpiter é um livro complexo, apaixonante, bem desenvolvido, engraçado e, acima de tudo, um livro que vale a pena cada minuto investido na leitura. Cada risada. Cada gritinho de surto. Cada lagrima.

E que venha o livro 2!

Se você quiser comprar Interior: As Crônicas de Júpiter clique aqui. Para comprar o livro 2, Amor e Sombras: As Crônicas de Júpiter, clique aqui.

Resenha por Roberta Maciel.