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ACOTAR: potencial da adaptação é tema de reportagem da CBR

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Na reportagem realizada pelo redator freelancer Ben Bishop para o canal CBR, ele comentou um pouco sobre ACOTAR, a nova aposta do canal Hulu.

REPORTAGEM DA CBR (tradução Equipe ACOTAR Brasil)

2022 tem sido um ano marcante para o streaming de fantasia. “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder“, exibido pela Prime Video, é uma prequel de ”O Senhor dos Anéis”, obra que revolucionou o gênero de fantasia e promete fazer isso novamente. “House of the Dragon”, transmitida pelo HBO Max, é uma prequel de ”Game of Thrones”, uma das melhores fantasias da atualidade. “The Sandman”, uma adaptação de um dos melhores quadrinhos de fantasia escrito por um dos melhores autores de fantasia da contemporaneidade, está atualmente sendo transmitido pela Netflix. Porém, visivelmente fora da lista dos principais streamers de fantasia está o Hulu.

Apesar de ser uma espécie de meca do streaming para televisão e produzir vários programas de TV de prestígio, o Hulu ficou em grande parte fora de cena durante o atual clamor por séries de fantasia. Todavia, isso provavelmente não irá permanecer assim por muito tempo. O Hulu optou por escolher algumas obras, entre as quais está uma particularmente proeminente da conhecida autora de fantasia contemporânea Sarah J. Maas. A saga é frequentemente referida pelo nome do seu primeiro livro, “Corte de Espinhos e Rosas”, e abreviado como ACOTAR. Considerando o quão bem essa saga ressoa com seus ávidos fãs, especialmente aqueles do TikTok, e o número de tópicos pertinentes que ele apresenta para uma série de fantasia moderna, desde seus valores sociais e positividade sexual até sua ótica singular de como abordar o gênero, ACOTAR tem todos os ingredientes para ser um sucesso.

Assim como ”House of the Dragon” e ”Os Anéis do Poder”, ACOTAR faz parte do gênero da alta fantasia, tendo como cenário uma Grã-Bretanha que foi amplamente dominada pelos feéricos, sendo estes uma versão das fadas com aparência semelhante à dos humanos, uma expectativa de vida aparentemente eterna e poderes mágicos. O primeiro livro da saga é uma releitura de ”A Bela e a Fera” com uma ótica mais feminista. O restante da série é baseado no mito de Hades e Perséfone. No entanto, a complexidade da série depende de enganar o leitor. A protagonista central, Feyre, é inicialmente apresentada como uma narradora não confiável.

Isso é único porque, em vez de ter como principal foco o enredo como é o caso de ”Os Anéis do Poder” e muitas outras fantasias, ACOTAR tem um foco maior nos seus personagens, como ocorre em ”House of the Dragon”. As relações entre os personagens determinam o que irá acontecer, mesmo quando Feyre age como espiã ou comete subterfúgios. Além disso, Feyre assume o controle de sua própria sexualidade e geralmente é dona do seu próprio destino, criando sua própria marca de justiça e força como uma personagem feminina totalmente desenvolvida. A complexidade da série e seus aspectos entre as relações sociais apelam às complexidades do público moderno.

O aspecto mais notável de ACOTAR que o torna perfeito para uma adaptação é sua base de fãs bem estabelecida e que cresce cada vez mais. Sua presença no TikTok é constante, utilizando músicas e tendências e tornando-as parte do fandom. Existem músicas e trilhas sonoras oficialmente licenciadas, bem como dust jackets e fanarts aprovadas pela autora. Uma das outras séries de Sarah J. Maas, Trono de Vidro, tem um jogo de cartas. Assim como ”Game of Thrones”, ”The Sandman” e, claro, ”Os Anéis do Poder”, ACOTAR tem uma grande base de fãs que terão prazer em embarcar nesse projeto. De fato, muitos já perguntaram a atores como Sam Heughan, de ”Outlander”, se eles estão envolvidos com o projeto, dado os rumores relacionados ao desenvolvimento da saga.

“Corte de Espinhos e Rosas” está sendo adaptado sob o microscópio de sua base de fãs, com o showrunner de “Outlander” (Ron Moore) como parte da equipe. À medida que a série se aproxima de sua realização, fica ainda mais evidente seu forte poder de permanência e sua provável habilidade para competir contra séries como ”Os Anéis do Poder” e ”House of the Dragon”. Será interessante ver como a adaptação irá atender às expectativas dos fãs à medida que os livros ficam próximos de se tornarem a entrada do Hulu na guerra dos streamings de fantasia.

Analisando o laço de parceria e sua natureza

O texto abaixo contém spoilers de todos os livros já publicados de ACOTAR e Cidade da Lua Crescente.

O laço de parceria é algo bastante presente nos universos criado por Sarah J. Maas e, com o lançamento de Casa de Céu e Sopro houve o surgimento de algumas peculiaridades sobre o termo. Tendo isso em vista, resolvemos analisar a forma como metamorfos, anjos (malekins) e feéricos entendem e são afetados pelo laço de parceria.

Danika by jemlin

Créditos: jemlin_c (instagram)

Para metamorfos:

Havia várias definições do termo companheiro, embora Bryce achasse que para Ithan, para um metamorfo, apenas uma importasse: o verdadeiro amante de uma pessoa, predestinado por Urd.

Créditos: elthericarts (instagram)

Para anjos:

Os anjos, ela sabia, usavam o termo muito mais casualmente: para os malakim, era semelhante a um casamento, e parcerias assim podiam ser arranjadas. Como animais procriando em um zoológico.

“Anjos têm parceiras. Não tão… mágicas no nível da alma como os feéricos, mas chamamos companheiros vitalícios de parceiros, em vez de maridos ou esposas”.

Créditos: faeriereverie(instagram)

Para os feéricos:

Os feéricos tinham um conceito parecido, um companheiro era um elo mais profundo do que o casamento, e além do controle de um indivíduo.

“Parceiros são… uma coisa intensa para os feéricos”. Engoliu em seco audivelmente. “É um compromisso vitalício. Uma coisa jurada entre corpos, corações e almas. É um vínculo entre seres. Se você disser que sou sua parceira na frente de qualquer feérico, será significativo para eles”.

“Mas, se contarmos a Ruhn que somos parceiros, estamos basicamente casados. Para os feéricos, estaremos unidos em um nível biológico, molecular, é um caminho de uma só via“. “É uma coisa biológica?” “Pode ser. Alguns feéricos alegam que identificam seu parceiro assim que o conhecem. Um tipo de elo invisível entre eles. Um cheiro, ou um laço entre almas”.

Então… talvez já fossem parceiros, mas no entendimento feérico. Talvez Urd tivesse há muito tempo unido suas almas, e precisaram de todo aquele tempo para perceber isso. Será que sequer importava, no entanto? Se era destino ou escolha estarem juntos?

Significa que ele está ficando transtornado da forma que apenas parceiros ficam quando o outro é ameaçado. Foi o que aconteceu então, e é o que está acontecendo agora. Vocês são parceiros verdadeiros, da forma como os feéricos são parceiros, de corpo e alma. Era isso que estava diferente no seu cheiro no outro dia. Seus cheiros se misturaram. Como fazem entre parceiros feéricos.

O coração de Bryce se apertou. Parceiros verdadeiros. Não só no nome, mas… na forma como feéricos podiam ser um do outro.

Pode ser estabelecido que para Cida da Lua Crescente, Urd tem um significado semelhante ao que A Mãe representa para ACOTAR.

“Antes de Ogenas cobrir Midgard com água e Urd tecer nossos destinos juntos”.

“Achei que os feéricos se curvassem a Luna, mas talvez você se lembre das antigas crenças? De uma época em que Urd não era uma deusa, mas uma força, soprando entre mundos? Quando ela era um recipiente de vida, a mãe de todos, uma linguagem secreta do universo? Os feéricos a adoravam naquela época”.

Assim, os laços de parceria são predestinados por Urd, a Mãe, e o Destino.

Anjos não possuem laços de parceria, eles chamam seus companheiros de ”parceiro” como um termo carinhoso. Parcerias podem ser arranjadas, como é o caso entre Celestina e Emphraim. Portanto, parceiro é usado apenas como um termo, e não como algo onde se há uma conexão entre almas ou um laço mágico entre dois indivíduos.

De acordo com Yaz (na sua página do Instagram @yaz.the.bookish) existem algumas teorias feitas por fãs onde especulasse que Hunt seja descendente de alguma linhagem feérica, uma vez que isso explicaria porque seu laço de parceria com Bryce é considerado um laço de parceria feérico. Também há uma outra teoria que sugere que Hunt teria alguma relação com Thurr, que é descrito nos livros como um macho feérico.

Em relação aos metamorfos, para eles existe um único amor verdadeiro predestinado por Urd. É importante relembrar que em HOSAB foi revelado que os metamorfos eram originalmente feéricos. Os Asteris estimularam o cruzamento entre espécies, de forma que eliminaram as orelhas pontudas da espécie e deixaram sua magia mais fraca, então não é fora de possibilidade que a conexão entre almas que ocorre entre os parceiros feéricos também possa ser aplicada aos metamorfos, considerando que ambos têm seus destinos escolhidos por Urd. Os metamorfos de Cidade da Lua Crescente provavelmente são descendentes dos metamorfos feéricos de Trono de Vidro.

Mas sua pesquisa das linhagens e das origens dos metamorfos, sua crença de que eles tinham um dia sido um tipo distinto de feérico, de um mundo feérico diferente, […]

Os metamorfos de Midgard eram feéricos de um mundo diferente. Todos os feéricos daquele mundo compartilhavam sua forma com um animal. Os tritões também descendem deles. Talvez um dia tenham compartilhado um mundo com seu tipo de feéricos, mas estavam sozinhos no próprio mundo há tempo demais e desenvolveram seus próprios dons”. “Eles não têm orelhas pontudas”. “Ah, nós as tiramos deles por cruzamentos. Sumiram em poucas gerações”.

O Primo tinha dito algo semelhante. Os lobos haviam perdido o que um dia foram. Danika sabia disso. Danika sabia que os metamorfos tinham sido feéricos. Que ainda eram feéricos, mas de um tipo diferente.

Agora vamos para os feéricos, onde o laço de parceria é considerado um laço entre almas. Para os feéricos só existe esse tipo de laço de parceria. Ele é mais profundo que um casamento e acima do controle dos indivíduos. O laço de parceria para os feéricos é considerado algo biológico.

Para os feéricos não existe distinção entre ”parceiro” e ”parceiro verdadeiro”. O contexto em que o termo ”parceiro verdadeiro” é citado no livro tem o propósito de assegurar Bryce de que ela e Hunt são, de fato, parceiros (em um sentido biológico, e não apenas como um termo carinhoso como os anjos usam). Então, neste caso, o termo ”parceiros verdadeiros” é apenas para enfatizar que eles possuem uma ligação entre suas almas.

Portanto, o termo ”parceiro” pode ser utilizados de duas formas no universo de Cidade da Lua Crescente: ou apenas como um termo carinhoso, como é usado pelos Malakins, ou um elo entre almas, como ocorre entre os feéricos e os metamorfos.

Como assim já estão confirmando Sam Heughan na série de ACOTAR se ela não está em produção?

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Você provavelmente já viu em alguma rede social alguém noticiando que o ator Sam Heughan, mais conhecido por seu papel como Jamie em Outlander, está praticamente confirmado no elenco da série de ACOTAR. Mas eu vou te contar o porquê você não deve pirar com notícias desse tipo, já que 90% das vezes é puro sensacionalismo e pessoas e páginas caçando likes e views.

O início dessa polêmica toda foi que Sam deu uma entrevista para a Marie Claire Australia e a entrevistadora diz “Porque você é mencionado nos agradecimentos [do livro ACOTAR] pela autora e o showrunner de Outlander, Ron Moore, está desenvolvendo uma série para a Hulu. Então, naturalmente existem muitos rumores na internet de que você estará na série…”.

A resposta que o ator dá simplesmente é “Ow. Bom… Bom… Acho que teremos que esperar para ver, não é?” e nada mais do que isso. Não existe mais resposta, não existe mais contexto, Sam apenas respondeu que teremos que esperar e ver. E o que isso significa? Nada.

Leia também: Cadê a série de ACOTAR? Descubra quanto tempo leva para produzir uma série

Pode ser, sim, que Moore já tenha conversado com o ator sobre a série de ACOTAR. Pode ser, sim, que exista alguma conversa sobre ele participar na série. Mas no atual momento é impossível afirmar isso com certeza. Até porque a série ainda está em fase de desenvolvimento, ou seja, ela não recebeu o sinal verde para ser produzida (o que infelizmente significa que ela pode simplesmente ser esquecida, sim, é uma possibilidade). E enquanto uma série não entra em fase de pré-produção, o elenco não será escolhido.

Então pode relaxar e sossegar que, por enquanto, não existe notícia sobre o elenco da série de Corte de Espinhos e Rosas. Mas prometemos que assim que as notícias verdadeiras começarem a sair, você vai encontrar tudo aqui no ACOTAR Brasil e nas nossas redes sociais. (Assim como em todos os sites de notícia confiáveis como Variety, Hollywood Reporter, e aqui no Brasil ainda temos Omelete, Legião dos Heróis e Jovem Nerd, se quiser algumas dicas do que seguir para informações confiáveis da cultura pop).

Começou a pré-venda da edição de luxo de Corte de Asas e Ruínas

A Galera Record está mimando os fãs de ACOTAR lançando lindíssimas edições de luxo da trilogia de livros. E finalmente a pré-venda da edição de luxo de Corte de Asas e Ruínas começou!

Seguindo o estilo dos dois anteriores, o livro tem capa dura e acolchoada, tem pintura trilateral, além do fitilho roxo combinando com as cores dessa edição.

E claro que teremos brindes! Então corre garantir a sua edição de luxo de Corte de Asas e Ruínas para ter a coleção completa na estante! Clique aqui para comprar o seu.

Opinião: Elain Archeron e o estigma da feminilidade

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Aviso: o texto a seguir, embora entre levemente na área dos possíveis casais e a ship war que o fandom de ACOTAR vive nos últimos tempos, não tem como tema central defender ou negar nenhum dos ships. Dito isso, vamos lá! 

É uma verdade universalmente conhecida (ou deveria ser) que nenhum personagem escrito por Sarah J. Maas é isento de erros ou comportamentos moralmente questionáveis. E Elain Archeron não seria diferente. Nossa vidente divide opiniões: há quem a odeie com afinco, há quem a ame e defenda com paixão. Mas se tem uma coisa que é inegável entre os leitores de ACOTAR, é sua capacidade assustadora para o ódio não justificado. E vejam só, não estou aqui para dizer que Elain é um anjo de perfeição, que existem desculpas plausíveis para sua imobilidade quando sua família passava fome ou sua omissão quanto ao tratamento que Feyre recebia de Nestha. Mas que  diferente de outros personagens, Elain nem de longe merece o tanto de hate que recebe como podemos facilmente atestar em qualquer enquete (já vi votações onde as pessoas a colocaram como a que merecia morrer na frente de Beron e até Tamlin). Mas afinal, por que Elain é tão odiada?

A bem da verdade é que essa reposta vem em camadas. Sim, tem gente que nunca superou o desgosto pelas irmãs tratarem a Feyre mal, mas diferente da Nestha (que basicamente é rejeitada pela forma como tratava as pessoas a sua volta), Elain é taxada de inútil e sem personalidade. É necessário lembrar que embora Sarah pareça ter esquecido que precisava desenvolver uma boa parcela de seus personagens, Elain nunca teve sua perspectiva mostrada! Não sabemos quais são seus medos, anseios, seus sentimentos acerca da parceria com Lucien, sua relação com a nova vida como feérica. Sabem quem também tem zero desenvolvimento e muito menos personalidade definida? Azriel. Mas ninguém vê teorias mirabolantes de como apenas um arco de vilão seria capaz de tornar ele interessante, não é mesmo? E para fins de importância no plot, a realidade é que Elain fez muito mais que Azriel, Cassian e Mor, por exemplo.

Elain não é inútil, ela apenas não é a protagonista dos livros que lemos.

Em segundo lugar e com grande peso na forma como veem ela, temos: a rejeição a personagens que performam feminilidade padrão. Sim, esse é o momento onde estarei chamando o fandom de ACOTAR de machista. Mas isso não é culpa exclusivamente nossa, e sim de como o feminino é caracterizado na cultura pop e em especial em livros de fantasia. Personagens ultra femininas sempre foram associadas a duas abordagens nas mídias visuais: ou como a vilã fútil que tenta prejudicar a mocinha (não é a  toa que tantas pessoas seguem defendendo teorias de uma Elain vilã) ou como donzela frágil que precisa de salvamento. Embora Aelin e Feyre não neguem nem rejeitem sua feminilidade, elas são também guerreiras poderosas com habilidades em combate, o que as tornam bem diferentes de Elain.

Yrene e Elide de Trono de Vidro são dois exemplos de personagens que não lutam com espadas, mas que no fim também ajudaram a salvar o dia! Elain não precisa ser tornar uma vilã, uma espiã, ou uma guerreira para ter sua história contada. E sua aparente fragilidade e aparente inaptidão podem ser superadas sem que ela se torne uma cópia em carbono de suas irmãs.

E, por fim, e não menos relevante, temos o ódio causado pela “ship war”. Odeiam Elain porque ela “não é boa o suficiente pro Az” ou “porque ela não merece o Lucien”. Gente, mas alguém parou para pensar que talvez eles que não mereçam ela? (alô, Azriel tô falando de você. O que você merece é terapia, moço). Elain será a protagonista de um dos próximos livros, então é de bom tom que as pessoas façam as pazes com a ideia de que ELA será o foco da narrativa, que é o crescimento dela que veremos. E que qualquer um dos dois que venha a formar casal com ela, será apenas o interesse amoroso/personagem suporte.

Nossa, então quer dizer que a Elain é uma pobre injustiçada e ninguém pode desgostar dela? Epa, pode odiar sim, ninguém é obrigado a gostar dela. Eu particularmente tenho minhas questões com a florzinha: o comportamento quando elas eram pobres, o fato dela sequer reconhecer o Lucien como pessoa, o aparente oportunismo de ficar do lado da irmã que convém e mais algumas coisas. Coisas essas que serão (espero) abordadas e desenvolvidas no livro dela.

Eu parto do princípio que embora eu não ame, odiar também não odeio!

E vocês? São do time pro Elain ou contra Elain? Existe justificava pra tanta rejeição? Ou esse é só mais um exemplo do fandom de ACOTAR sendo exageradamente passional?

 

Créditos da arte: @bethgilbert_art

Guia para Cidade da Lua Crescente: conheça a angeologia

Eu não sei você, mas sempre me sinto bastante confusa quando começo a ler o primeiro livro de uma saga. Principalmente se a categoria se encaixar no gênero “fantasia”. 

E quando Cidade da Lua Crescente: Casa de Terra e Sangue foi lançado, uma das minhas maiores dificuldades em compreender todo o enredo se voltava para os anjos. Quem leu vai entender bem sobre o que estou falando.

Durante o decorrer do livro, vemos várias menções desses seres. E uma coisa que senti falta foi de uma maior explicação sobre essa estrutura. Afinal, quem é o quê?

Leia também: O guia completo para o mundo de Cidade de Lua Crescente! Parte 4

Vamos começar por partes!

O primeiro, e consequentemente, o mais citado, são os Malakins, Mal’akh ou Malach, a espécie de Hunt Athalar, Isaiah Tiberian, Naomi Boreas e outros personagens importantes da saga.

Analisando todo o contexto religioso, existem sete castas angélicas:

Os Querubins anjos guerreiros com poderes baseados em força, percepção, furtividade e rapidez. Considerados os guardiões e soldados de Deus.

Os Serafins — anjos considerados nobres, políticos e burocratas. Constantemente associados a mestres da persuasão e manipuladores da mente. (Lembram que eles aparecem em ACOTAR?)

Elohins — vivem na terra disfarçados de humanos.

Ofanins — conhecidos por anjos da guarda. São considerados carismáticos e bondosos, além de serem capazes de controlar emoções. Seus poderes são baseados em luz e cura.

Hashmalins — anjos da punição. Eles podem controlar espíritos e as trevas, sendo responsáveis por julgar, torturar e sentenciar mortais. 

Ishins — seres celestiais responsáveis por governar as forças elementais: fogo, terra, água e ar. 

Malakins — anjos com a missão de estudar o universo e a humanidade, com capacidade para moldar o tempo e o espaço.

Como você deve ter notado, nem todas as espécies de anjos foram trabalhadas por Sarah J. Maas, mas alguns nomes já nos é familiar, como o caso dos Malakins. 

Os Malakins, além de estudarem o universo, também são responsáveis por registrar tudo que acontece na Terra e entre as dimensões. Não é à toa que eles são sempre chamados para investigar o que acontece em Midgard. 

Via: Angelology

Durante muitos séculos, esses “vigilantes” viviam apenas como observadores, mas após a destruição do tecido da realidade, os Malakins convocaram um grupo de alados para atuar no plano físico como se fossem emissários. Pouco tempo depois, esse mesmo grupo passou a ser chamado de “Anjos da Morte”. 

Bem parecido com o nosso Umbra Mortis, não?

Logo, essa casta de anjos foi dividida em três categorias:

Eruditos — os que permanecem estudando o universo e vivem em bibliotecas sagradas. 

Escribas — traduzem as anotações dos Eruditos.

Kãla — Malakins arqueólogos que vagam pelo espaço buscando informações de lugares inexplorados pelos anjos.

Mas isso não é tudo. Já que os Querubins são uma das espécies mais famosas da casta angelical, merecem umas curiosidades bem interessantes em forma de honraria.

Via: Portal dos Mitos

Como já foi dito algumas linhas acima, eles são guerreiros que estão sempre na linha de frente das guerras. Atualmente, são divididos em três:

Legionários — estão na linha de frente de todas as batalhas.

Erelins — guardiões dos palácios celestes. 

Shedus — são entidades ferozes com formas animalescas. 

E se, na verdade, todas as formas animalescas que vimos até hoje não forem simples formas bestiais? E sim espécie de Shedus que foram modificados com o passar do tempo? Se tratando de Sarah J. Maas, tudo é possível. 

Também existe um pequeno ponto de atenção para os Arcanjos. Assim como em qualquer lugar, também existe uma hierarquia entre os anjos. O que é o exato motivo para os Arcanjos não estarem na categoria das castas celestes. 

Via: Portal dos Mitos

Os Arcanjos ocupam a mais alta hierarquia. E é justamente por isso que eles são considerados espécies poderosas, com deveres maiores e mais importantes.

E esse é apenas um lado da moeda de todo esse estudo sobre os anjos. Do outro lado, temos a ordem demoníaca que são as versões distorcidas dos anjos.

Malikis — Querubins caídos e guerreiros cruéis que não seguem qualquer código de honra.  

Satanis — Serafins caídos, responsáveis pela administração do Inferno.

Belials — Elohins caídos que seguiram Lúcifer e se tornaram negociantes, trocando favores por almas humanas.

Daimoniuns — Ofanins caídos. Anjos que foram banidos e não conseguem mais se materializar. Como solução, acabam possuindo corpos humanos para viver. 

Baals — Hashmalins caídos, responsáveis pela tortura de almas condenadas.

Incubus e Succubus — uma ordem completamente original feita para seduzir humanos e roubar almas. 

Será que em breve veremos outras espécies de anjos em Midgard? E mais: será que os verdadeiros vilões serão, na verdade, a ordem demoníaca? O que você acha? 

Imagem de capa: guiame.com.br

ACOTAR Brasil Indica: sugestões de livros para Mor

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E se você pudesse recomendar livros para os personagens de ACOTAR, que livros vocês indicariam? Pensando nisso, decidi fazer uma lista de livros que os personagens de ACOTAR poderiam gostar!

A primeira da lista é para Morrigan, terceira no comando da Corte Noturna e prima de Rhysand. Mor é descrita como uma personagem alegre, simpática e brincalhona, ao mesmo tempo em que é leal e sabe se impor quando necessário. Considerando sua história pessoal, bem como sua personalidade, acredito que ela iria gostar bastante desses livros abaixo:

Leia também: ACOTAR Brasil Indica: Luzes do Norte (Resenha)

Teoria: personagens secundários que provavelmente ganharão destaque nos próximos livros de ACOTAR

O texto abaixo contém spoilers de todos os livros já publicados de ACOTAR e Crescenty City.

Após a publicação de Corte de Chamas Prateadas muito especulou-se sobre quais seriam os personagens principais dos próximos livros, já que SJM confirmou que pretende escrever pelo menos mais dois livros e uma novela para a série. Personagens como Elain, Azriel, Lucien e Mor são alguns dos mais cogitados a ganharem seus próprios livros, porém alguns outros personagens secundários também deram indícios de que possivelmente terão participação importante nos próximos livros, especialmente agora que teremos um crossover entre ACOTAR e Cidade da Lua Crescente.

Segue abaixo alguns dos personagens que podem ganhar destaque nos próximos livros:

Créditos da ilustração: ivy_gwendolline (instagram)

Eris Vanserra: Filho mais velho e herdeiro de Beron, o Grão-Senhor da Corte Outonal, e ex noivo de Morrigan. Eris nos foi apresentado anteriormente como um dos irmãos cruéis de Lucien, porém em Corte de Chamas Prateadas alguns acontecimentos podem sugerir que ele não é tão mal quanto aparenta. Além do próprio Eris ter comentado que tentou ajudar Lucien a fugir da Corte Outonal após a morte de Jesminda, Eris também aparenta se importar com seus soldados e, ao que tudo indica, ainda não sabemos tudo o que aconteceu no fatídico dia em que Eris acabou o noivado com Mor. Além de Eris ter se tornado aliado da Corte Noturna, trabalhando como duplo agente, Eris também pode ser bem importante para ajudar a derrotar Beron ou Koschei nos próximos livros.

Créditos da ilustração: sandrawintherart (instagram)

Vassa: Governanta do Reino de Scythia, Vassa é uma das Rainhas Mortais que vivem nas Terras Mortais do Continente. Ela foi amaldiçoada e escravizada por um senhor da morte com um feitiço que a transforma em um pássaro de fogo durante o dia e uma mulher à noite. Este senhor da morte a prendeu a um lago no continente onde ele também mantém outras mulheres escravizadas. Além de ser amiga próxima de Lucien, Vassa pode ter importância na destruição de Koschei (que, ao que tudo indica, será o vilão dos próximos livros), já que Koschei provavelmente é o senhor da morte que a amaldiçoou.

Créditos da ilustração: ivy_gwendolline (instagram)

Helion: Grão-Senhor da Corte Diurna. Considerando-se que Helion é conhecido como o “Quebrador de Feitiços” ele poderá ter um papel importante na ajuda de quebrar a maldição de Vassa e, talvez, também possa ser usado para quebrar a maldição de Koschei. Além disso, existe a possibilidade de que Helion seja o pai biológico de Lucien (já que ele e a Senhora Outonal tiveram um romance no passado), o que o tornaria importante na jornada de Lucien caso ele venha a ganhar um livro.

Créditos da ilustração: jemlin_c (instagram)

Merrill: Sacerdotisa que trabalha na biblioteca em Velaris. Ela é a mão direita de Clotho e uma estudiosa ferozmente exigente. Entre os muitos temas que estuda está a possibilidade da existência de um multiverso. Merrill pode ser importante nos próximos livros justamente devido a esse conhecimento, já que com a presença de Bryce em Velaris o Círculo Íntimo precisará descobrir como envia-la de volta para Lunathion.

Créditos da ilustração: ivy_gwendolline (instagram)

Gwyneth Berdara: Valquíria e Sacerdotisa que reside na Corte Noturna. Em ACOSF Gwyn aparece como uma personagem que gosta bastante de ler e, por trabalhar diretamente com Merrill, acaba se interessando pelo estudo da chefe sobre a possibilidade de existir um multiverso. Assim como Merrill, Gwyn pode ser importante nos próximos livros para ajudar o IC a enviar Bryce para Lunathion. Além disso, também existe uma teoria de que Gwyn seja neta de alguém ligado a família Vanserra (seu avô materno foi um grão-férico da Corte Outonal) ou filha de algum grão-férico importante (como Tamlin ou Lucien), considerando-se que ela foi concebida durante o Grande Rito durante o Calanmai.

Créditos da ilustração: ivy_gwendolline (instagram)

Tamlin: Grão-Senhor da Corte Primaveril. Após os acontecimentos de ACOMAF e ACOWAR sabemos que Tamlin teve sua corte destruída e está no fundo do poço, o que o torna uma possível vítima para Beron, que poderia tentar eliminar Tamlin e tomar o território da Corte Primaveril para si.

E vocês, que personagens acham que tem chances de ganharem destaque nos próximos livros? Nesse post eu só citei os personagens de ACOTAR, mas vocês também acham que algum personagem de CC além da Bryce irá aparecer por Velaris?