Na mitologia nórdica, as Valquírias são guerreiras escolhidas por Odin e encarregadas de diferentes responsabilidades. Uma dessas tarefas é escolher os guerreiros mortais dignos de irem a Valhalla ou aos campos da deusa Freyja após a morte. Essa função pode, inclusive, ajudar na compreensão da etimologia da palavra Valkiria, “Escolhedor dos Mortos”.
Na histórias da mitologia, elas vestiam capas feitas de penas de corvos e cisnes, e existem versões em que essas capas se transformavam em asas para que eles pudessem sobrevoar os campos de batalha. E como sempre que vão para a luta, elas vão cavalgando, em algumas representações a valquírias aparecem com cavalos alados, juntando as duas coisas.
Atualmente, acredita-se que as Valquírias foram inspiradas em mulheres nórdicas guerreiras reais, principalmente após a descoberta de túmulos antigos pertencentes a mulheres que continham diversas armas.
VALQUÍRIAS EM ACOTAR A partir desse momento, haverá spoilers do livro Corte de Chamas Prateadas
Em Corte de Chamas Prateadas, a escritora Sarah J. Maas através, principalmente, das personagens Nestha Archeron, Emerie e Gwyneth Berdara, nos presenteia com essa parcela da mitologia nórdica.
Consideradas poderosas guerreiras, as Valquírias desapareceram após a Grande Guerra, porém seus ensinamentos continuaram perpassando as gerações, em especial a técnica de “tranquilizar a mente”. Voltado a acalmar a mente e as emoções, tal método proporciona um maior controle mental durante situações intensas, como uma batalha, e sob os medos. Para as valquírias, a mente era uma arma extremamente forte, em especial quando treinada.
Fanart por InkFae
Como citado acima, as valquírias da mitologia podem ser associadas a cavalos alados, então não é surpresa nenhuma que na história Sarah tenha colocado um Pégaso, inclusive na noite do pijama das três amigas.
Para perpetuar o legado das Valquírias, a sacerdotisa Merrill começou a desenvolver um livro sobre as guerreiras, descrevendo, inclusive, o renascimento delas por meio de Nestha e suas amigas, Emerie e Gwyneth.
Corte de Espinhos e Rosas, ou simplesmente ACOTAR, se tornou um verdadeiro sucesso no Brasil. A série de Sarah J. Maas ganhou uma rápida repercussão, principalmente após os fãs compartilharem resenhas e vídeos inspirados pela obra nas redes sociais, despertando o interesse de novos leitores.
A jornada da caçadora Feyre através de um mundo dividido pela cruel realidade dos humanos e os mistérios das terras feéricas rapidamente conquistou o público, ganhando um lugar em cada estante graças a trama que vai além de romances intensos e frases inesquecíveis, abordando questões delicadas como traumas e a superação de limites.
O sucesso da obra garantiu posições em algumas das principais listas de livros mais vendidos do Brasil publicadas pela Amazon, Revista Veja e PublishNews, superando até mesmo Harry Potter e confirmando o fenômeno que convenceu mais leitores a conhecerem o universo criado pela autora.
Em algum momento você já deve ter se perguntado como Sarah conseguiu tanta inspiração para criar um mundo com tantas criaturas e particularidades. Além da referência a relação de Hades e Perséfone, o resultado veio da união entre baladas medievais, mitos eslavos e criaturas dos mais diversos folclores do mundo.
Como surgiu a mitologia de ACOTAR?
Em uma entrevista concedida a Brigid Kemmener, Sarah mencionou que o universo de Corte de Espinhos e Rosas possui grande influência dos contos de fadas, mas recebeu um toque especial de figuras presentes na mitologia tradicional escocesa, irlandesa e inglesa.
Uma das criaturas mais destacáveis é a Stryga, a famosa Tecelã. Nos mitos eslavos, a criatura é retratada como uma bruxa ou vampira cujo os poderes e aparência aterrorizam os humanos, servindo como inspiração para a autora criar uma das personagens mais icônicas do livro.
Enquanto isso, as poderosas Valquírias de Corte de Chamas Prateadas são uma clara referência as guerreiras originárias da mitologia Nórdica, cujo a missão era buscar as almas dos guerreiros mais fortes e guiá-los até Valhalla para serem julgados pelos deuses.
De fato, já deu para perceber o quanto Sarah buscou inspiração em diversas fontes. Por isso, separamos algumas curiosidades incríveis sobre o universo de Corte de Espinhos e Rosas.
East of the Sun and West of the Moon
East of the Sun and West of the Moon (Ao Leste do Sol e ao Oeste da Lua) é um conto de origem nórdica, ambientado em um cenário repleto de neve, além de ser o favorito de Sarah J Maas. A história acompanha uma das jovens filhas de um pobre camponês, que recebe uma proposta inesperada de um enorme urso branco: a vida da garota em troca de torná-lo rico.
A garota é levada pelo urso para um castelo encantado, onde acaba descobrindo que na verdade, o urso não é apenas um animal com poderes, mas um príncipe amaldiçoado. Após se dar conta que está apaixonada pelo príncipe, a jovem decide salvá-lo da maldição, mas na manhã seguinte, nota que o palácio e o príncipe desapareceram. Na tentativa de resgatá-lo, a garota sai em busca de seu amado, que acaba aprisionado em uma montanha ao leste do sol e ao oeste da Lua.
East of the Sun and West of the Moon, Kay Nielsen (2015)
Princesa Mononoke
A ideia para dar início a criação do primeiro livro da série surgiu após Sarah ouvir a faixaThe Demon God, da animação japonesa Princesa Mononoke, produzida pelo Studio Ghibli e lançada em 1999. De acordo com a autora, a atmosfera sombria e mágica da música foi o suficiente para imaginar a famosa cena de Feyre caçando um cervo na floresta.
A lenda de Tam Lin
O nome do grão-senhor da Corte Primaveril e até mesmo um pouco de sua história foi inspirada em uma lenda escocesa, chamada ‘’Tam Lin’’ ou ‘’Tam Lyn’’ que ganhou muitas baladas medievais. E não, não se trata de uma boate!
Em uma das versões da balada Tam Lin, um cavaleiro feérico vive em uma floresta onde coleta tributos de qualquer um que entre nos territórios de Carterhaugh. No entanto, uma jovem chamada Janet acaba afrontando o cavaleiro ao colher uma rosa do local.
Após um tempo, Tam Lin menciona que era um homem comum, mas que por conta de sua beleza fora capturado pela rainha das fadas e transformado em elfo. Com a chegada da celebração de Halloween, a rainha planeja oferecê-lo como sacrifício, mas Janet pretende salvá-lo. A garota decide enfrentar a Rainha das Fadas e através de sua coragem, consegue finalmente derrotá-la.
Tam Lin – Reprodução/Stephanie Pui-Mun Law
Koschei, O Imortal
Koschei é uma das figuras mais misteriosas de ACOTAR e está presente em muitas lendas do povo feérico. No entanto, até mesmo sua história foi inspirada em uma lenda do folclore eslavo. Conhecido como Koschei ”O Imortal”, a figura é descrita como um poderoso e astuto feiticeiro, capaz de se esconder em objetos ou pessoas.
Na maioria dos contos, ele é responsável por ser o antagonista ou rival de um herói, aprisionando ou amaldiçoando princesas e donzelas que possam ser possíveis interesses românticos.
Koschei, O Imortal – Viktor Vasnetsov, 1848–1926
The Fire Bird
O conto de fadas russo ”The Firebird” conta uma história bastante similar a da personagem Vassa, de Corte de Chamas Prateadas. No conto original, assim como no livro, o feiticeiro Koschei amaldiçoa uma jovem a se transformar em um pássaro de fogo todas as noites, recuperando sua forma feminina apenas durante o dia.
O Pássaro de fogo, pintura inspirada na lenda Russa.
De fato, já deu para perceber o quanto Sarah buscou sua inspiração em diversas fontes e culturas. Por isso, se você ama desvendar ainda mais o universo das cortes e feéricos, não deixe de ficar ligado no portal Acotar Brasil.
Créditos: imagem de capa via Tumblr Charlie Bowater
Toda semana novos rumores e fake news começam a se espalhar pelas redes sociais sobre alguma informação da série de ACOTAR. Nós já falamos aqui quanto tempo leva a produção da uma série e todas as etapas, então por enquanto podemos ficar menos ansiosos com novidades.
Mas parece que insiders deram uma indicação que de as coisas continuam na parte de desenvolvimento, mesmo. O perfil Deux Moi, no Instagram, compartilhou há cerca de três semana o seguinte stories, dando uma mini atualização sobre a série.
“Eu tenho um update sobre a série de ACOTAR! Hulu liberou a contratação de alguns roteiristas. Então eles não estão nem perto de escolher atores, já que nenhum dos roteiros, tirando do piloto, estão prontos, e a Hulu não deu ordem de gravar nem o piloto nem outro episódio.”
Quem compartilhou a informação foi um anônimo, mas a página é conhecida por ter fontes de confiança, e como o update dado pelo insider não é nada inacreditável dada a etapa que a série se encontra, podemos acreditar que por enquanto ainda estão mesmo escrevendo os roteiros dos episódios.
Mas é claro que não podemos levar isso como 100% de certeza e palavra final oficial, já que nem a Hulu, a Sarah J. Maas ou o Ron Moore deram nenhuma declaração oficial sobre como está o desenvolvimento da série.
Por aqui seguimos no aguardo de novidades oficiais, então lembre-se de ficar de olho nas nossas redes sociais para sempre ter as notícias certas!
Em 2021, Sarah J. Maas surpreendeu os fãs de Corte de Espinhos e Rosas ao anunciar o lançamento de uma adaptação para série pela plataforma Hulu. A notícia foi motivo de comemoração pelos fãs, já que muitos aguardam uma adaptação para TV baseada em algum dos universos criados pela autora desde 2016, após a confirmação de ”Queen of Shadows”, série de Trono de Vidro que não chegou a ser adaptada.
Todos seguem esperançosos por mais detalhes do grande projeto, principalmente para conferir a trama feérica e seus personagens ganhando vida. E claro que não poderíamos deixar de relembrar algumas das passagens inesquecíveis do primeiro livro.
Portanto, confira a nossa lista de momentos que não podem faltar na adaptação mais esperada do momento!
O Encontro com o Suriel
O Suriel é um dos personagens mais encantadores do universo ACOTAR, principalmente por suas revelações ligadas a acontecimentos importantes da série. O momento em que Feyre consegue capturar a criatura é inesquecível, desde a preparação para a armadilha até a bronca de Lucien. Certamente todos os leitores estão ansiosos para conferir essa cena adaptada!
O Suriel de Corte de Espinhos e Rosas. — Reprodução: Anna Shoemaker
O Calanmai
O Calanmai, ou ”Noite do Fogo”, é uma cerimônia tradicional que marca o inicio da Primavera em Prythian. Durante a celebração, os feéricos se reúnem em torno das fogueiras e dançam ao som dos tambores enquanto esperam pelo Grande Rito. O Grão-senhor responsável por receber a tarefa de armazenar a magia do Calanmai, precisa escolher uma donzela para canalizar a energia que abençoará as próximas colheitas.
A celebração é uma das passagens favoritas de muitos leitores, principalmente por abordar mais da cultura e tradição feérica. O capítulo também retrata um dos primeiros encontros de Feyre e Rhysand, quando o Grão-senhor da Corte Noturna salva a caçadora das garras de três feéricos mal intencionados.
O encontro de Feyre e Rhysand no Calanmai. — Reprodução: Elluna Art
O Lago
Após a chegada e adaptação de Feyre na Corte Primaveril, Tamlin decide levá-la para conhecer um lugar de suas memórias de infância. O Lago próximo da ravina seria apenas um lago comum, mas um detalhe torna tudo ainda mais especial. A água prateada é feita do brilho das estrelas e surpreende Feyre com toda a sua beleza.
O lago encantado da Corte Primaveril. — Reprodução: Instagram/@starsthatdream
O Verme de Middengard
De fato, toda a passagem de Feyre por Sob a Montanha é digna de uma adaptação. Os eventos refletem toda a luta que a personagem decide enfrentar para salvar Tamlin da temida Amarantha. No entanto, um dos eventos mais aterrorizantes é o duelo contra o verme de Middengard, a criatura enorme que Feyre deveria enfrentar na primeira tarefa.
No capítulo, não temos apenas uma luta de tirar o fôlego, mas uma visão completamente estrategista de Feyre, que rapidamente aprende os movimentos da criatura e sai vitoriosa.
Representação do Verme de Middengard do livro para colorir ”Court of Thorns and Roses”.
A música em Sob a Montanha
Após enfrentar tantas provas em Sob a Montanha, Feyre está sem expectativas e aguardando a próxima tarefa de Amarantha, quando uma melodia desconhecida invade a sua cela. O momento é o suficiente para emocionar a caçadora, que se vê completamente envolvida pela música. Mais tarde descobrimos que Rhysand foi o responsável por enviar a música até sua cela, como uma forma de oferecer uma centelha de esperança e motivação para que vencesse.
Feyre em Sob a Montanha. — Reprodução: Instagram/@brielyasmin
De fato, o universo Acotar é repleto de cenas mágicas e inesquecíveis que aguardamos para ver na série. No momento, ainda não foram divulgados detalhes sobre a produção, elenco ou data de lançamento. Não esqueça de nos contar qual é a sua cena favorita de Corte de Espinhos e Rosas e conferir todas as teorias e novidades sobre os livros aqui no ACOTAR Brasil.
O texto a seguir contem spoilers das 3 sagas escritas por Sarah J. Maas, incluindo fatos recentes que aconteceram em Crescent City 2.
Se você leu Cidade da Lua Crescente: Casa de Céu e Sopro, com certeza deve ter virado a última página do livro com uma tremenda pulga atrás da orelha. Afinal de contas, ninguém esperava que Bryce acabasse indo parar diretamente em Prythian.
Mas antes de falarmos sobre isso, vamos voltar um pouco a fita e analisar alguns acontecimentos.
Em Reino de Cinzas, Aelin passa por uma jornada entre mundos, caindo através de Velaris, na qual tivemos um pequeno vislumbre de Feyre (bastante grávida) e Rhysand. No entanto, a cena não afeta — diretamente — o andamento da trama em TOG.
Ok, você pode ter feito uma careta de insatisfação neste exato segundo. Mas calma! As possíveis ligações não acabam por aqui.
Já não é mais novidade que o verdadeiro pai de Lucien Vanserra é Helion, Grão-Senhor da Corte Diurna. Naturalmente, é seguro supor que ele pode ter herdado alguns poderes especiais do pai, como starborn. Em CC2, vemos Bryce brilhando em boa parte da trama, e sabemos que Feyre também já brilhou com Rhysand. Coincidência ou não, o poder de Feyre é descrito como “herança da Corte Diurna”. Um tanto curioso, você não acha?
Dito isso, vamos analisar outro ponto interessante. Em Cidade da Lua Crescente descobrimos que a batalha de Hel contra os Asteri pode ter aberto brechas para outros elementos vagarem entre os mundos. Os famosos Cães de Wyrd que tanto deram dor de cabeça em TOG, possuem características parecidas com a dos Kristallos. O Suriel e os Ceifadores também são bastante semelháveis, incluindo no que diz respeito a aparência física.
E claro, não podemos esquecer que os demônios que perseguem Hunt e Bryce em CC são bem parecidos com os Valg. Vamos para o próximo ponto!
“Há muito tempo, quando não havia nenhum rei mortal no trono de Wendlyn, as fadas ainda andavam entre nós. Alguns eram bons e justos, alguns eram propensos a pequenas travessuras, e alguns eram mais sujos e mais escuros do que a noite mais escura. Mas todos eles eram governados por Maeve e suas duas irmãs, a quem chamavam de Mora e Mab. A astuta Mora, que tinha a forma de um grande falcão, Fair Mab, que tinha a forma de um cisne. E a escura Maeve, cuja selvageria não podia ser contida por nenhuma forma.”Trono de Vidro: Herdeira do fogo.
Para viver naquele mundo, Maeve precisou assumir um novo corpo, assim como Erawan. O poder do nosso rei Valg é descrito várias vezes como “grande capacidade para controlar a mente e fazer com que até mesmo poderosos guerreiros cumpram suas ordens ou percam a sanidade.” Apesar dos esforços de Erawan, ele não conseguiu o desejado reencontro com os irmãos, que não chegaram a aparecer diretamente ao longo de Trono de Vidro. E se eles já estavam em outro mundo? Um rei Valg assumindo o corpo de Rigelus, por exemplo, controlaria bem a mente de outros Asteri, não? Além disso, é impossível ignorar o fato de que Hybern pode ter… escapado de Hel sem que ninguém percebesse.
E quando voltamos nossos olhos para o nosso querido Hunt, boa parte dos fãs de Cidade da Lua Crescente acreditam que ele seja FAE — assim como Rowan, Gavriel e Fenrys — e que os serafins na verdade são guerreiros feéricos alados.
Então, eu me pergunto: no final de tudo, teremos uma batalha onde Prythian, Erilea e Midgard se unem por um bem maior?
No primeiro post do Guia completo para o mundo de Cidade de Lua Crescente, explicamos um pouco da organização de Midgard e Lunathion. Hoje vamos falar sobre os portais de Lunathion, os grupos que compõem essa cidade e a rebelião humana.
A Cidade de Lua Crescente foi construída em torno das ruínas do templo de Luna, e mesmo tendo passado por um grande processo de modernização, a antiga Lunathion ainda abriga alguns prédios e monumentos dos séculos passados, alguns desses monumentos são os famosos Sete Portões que cortam a cidade. Esses antigos portais espalhados pela cidade facilitavam a comunicação entre os distritos, sendo eles:
O Portão do Coração (Rubi) – Próximo á Praça da Cidade Velha
O Portão da Morte (Onyx) – Próximo ao Quarteirão dos Ossos
O Portão Mortal (Ametista) – Próximo ao Prados de Asphodel
O Portão do Anjo (Opala) – Próximo ao Distrito Comercial Central
O Portão da Rosa (Esmeralda) – Próximo ao Cinco Rosas
O Portão do Mercador (Olho de tigre) – Próximo ao Mercado da Carne
O Portão do Rio (Safira) – Próximo ao bosque da Lua
Quarteirão dos Ossos: Controlado pelo Sub-Rei, é o local onde os mortos descansam em Lunathion. Quando alguém morre, seu corpo é colocado em um veleiro e empurrado para dentro do Rio Istros, se o veleiro tombar significa que o morto é considerado indigno de descansar no Quarteirão dos Ossos, se o veleiro seguir para além do Istros, a pessoa é considerada digna pelo Sub-Rei de descansar no Quarteirão.
O Mercado da Carne: Área de contrabandos e ilegalidades de Lunathion, é controlado pela Rainha Víbora. Uso de drogas, vendas de produtos ilícitos, e violência são comuns nessa área.
Distrito Comercial Central: Centro de negócios da Cidade, lar de prédios comerciais elitizados e do Comitium. Comutium é o prédio do governador de Lunathion e abriga sua guarda pessoal de Triários. É controlado pelo governador.
Bosque da Lua: Lar dos lobos metamorfos, governado oficialmente pelo Primo, mas devido a velhice, sua filha, Sabine se tornou responsável assumindo como Prima Presumível dos Lobos Valbaranos. Formada de inúmeras matilhas de lobos do Aux, incluindo a Matilha dos Demônios.
Cinco Rosas: Território lar dos feéricos de Lunathion, controlado pelo Rei Outonal. Sua força militar Aux é comandada pelo filho do Rei Outonal, Ruhn Danaan.
Praça da Cidade Velha: Local onde se encontra o templo de Luna e o Parque do Oráculo. É a parte mais antiga de Lunathion, sendo um território neutro e vigiado pelas tropas Aux dos outros distritos. É controlado pelo Oráculo.
Prados de Asphodel: Lar dos humanos de Cidade de Lua Crescente, não é controlado por ninguém, pois não possui um assento a mesa do conselho. Área mais pobre de Lunathion, não possui tropas Aux.
Importante: Rio Istros não faz parte de nenhum distrito da cidade, mas é controlado pela Rainha do Rio,uma sereia pertencente a Casa de Muitas Águas. Tharion Ketos é o comandante de sua tropa Aux.
Agora que entendemos melhor como funciona o sistema de distritos em Lunathion, vamos entender como começou o conflito entre humanos e Vanir:
A Travessia: 15 mil anos antes dos eventos do livro – Midgard era originalmente um mundo humano, até que um portal intitulado de “Fenda do Norte” foi aberto e permitiu a passagem de todo o tipo de ser mágico e criatura. Esses seres e criaturas passaram a ser chamados de Vanir e incluem metamorfos, feéricos, anjos, vampiros, bruxas, etc. A abertura desse portal e a entrada desses seres ficou conhecida como “A Travessia” pelos historiadores de Midgard. A contagem do tempo passou a ser dividida entre antes e depois, E.H. e E.V. “Era Humana” e “Era Vanir”.
Uma guerra se iniciou entre os chamados Vanir e os humanos, essa guerra foi vencida pelos Vanir, que instauraram um senado “eleito” para governar Midgard, assim foram criadas as quatro casas de Midgard: Casa de Terra e Sangue, Casa de Céu e Sopro, Casa de Muitas Águas e Casa de Chama e Sombra. Midgard, apesar de possuir seu Senado, é governada pelos 6 Asteri – Eram sete, mas Sirius, A Estrela Lobo, foi morta por um dos príncipes do inferno, o Comedor de Estrelas ou Príncipe do Fosso.
Os Asteri são conhecidos como seres “Abençoados pelo poder das estrelas”. Abaixo dos Asteri, encontram-se os mais poderosos anjos escolhidos para governar todos os territórios de Midgard, como Micah Domitus e Sandriel. Todas as quatro casas de Midgard respondem aos governadores e aos Asteri.
No próximo post do nosso Guia, vamos abordar a organização das quatro casas, A Descida, o conflito de Pangera e fazer uma análise final de todos os personagens trabalhados até agora em Casa de Terra e Sangue.
Sarah J. Maas deu uma entrevista falando mais sobre o final de Cidade da Lua Crescente 2 e como esses acontecimentos serão explorados no terceiro livro da saga. Então assista a entrevista completa, com legendas feitas pela equipe do ACOTAR Brasil, por sua própria conta e risco!
Já adianto que poderemos ter muitas interações entre Bryce e os membros da Círculo Íntimo, mais ligações entre os mundos e muitas revelações! Assista abaixo:
Ressaltamos que, como a própria Sarah disse na entrevista, Cidade da Lua Crescente 3 por enquanto está nos primeiros rascunhos e deve ser lançado aproximadamente 18 meses após o lançamento de Casa de Céu e Sopro. Mas, novamente como ela disse, tudo isso pode ser alterado. Então fiquem sempre de olho nas redes sociais do ACOTAR Brasil para ter as informações corretas.
Em Cidade de Lua Crescente, Sarah cria um novo universo de fantasia contemporânea que pode ser intimidante até para os leitores mais ávidos desse gênero. Tendo isso em mente, o ACOTAR Brasil resolveu fazer um guia prático com tudo que você precisa saber e entender ao terminar a leitura de Casa de Terra e Sangue.
Então: Atenção! Esse post vai conter muitos spoilers de Cidade de Lua Crescente: Casa de Terra e Sangue! Se você ainda não começou ou não terminou a leitura do primeiro volume da série, indicamos que não leia essa matéria.
Vamos começar nos localizando:
HOEAB (Casa de Terra e Sangue) se passa em Midgard, um planeta que abriga dois continentes fundamentais para a história: Pangera e Valbara. Pangera é lar da Cidade Eterna, local de onde os Asteri governam Midgard. Em Valbara, ficam localizados Avallen, Nidaros e claro, Lunathion.
(Imagem ilustrativa, ainda não temos um mapa de mundo de Midgard)
Avallen: Uma ilha comandada pelo Rei Estrelado. A magia de Avallen é relacionada a convocação de Sombras. É o local de origem da mãe de Runh Danaan.
Nidaros: Uma cidade montanhosa em que Bryce cresceu.
Lunathion: Uma antiga cidade que surgiu em volta do templo da deusa Luna, que com o tempo se modernizou e ganhou o nome de Crescent City (em tradução livre: Cidade Crescente). O templo e as partes antigas da cidade ainda existem, sendo alguns deles os sete portões que se localizam nos arredores das principais áreas de Lunathion, que são usados hoje, meramente, para comunicações. A cidade era governada por Micah Domitus, um arcanjo da espécie dos Malakim que felizmente foi aspirado por Bryce Quinlan.
Micah Domitus respondia aos Asteri assim como todos os outros governadores, abaixo dele ficam os reis, rainhas e líderes dos diferentes grupos e matilhas da cidade. A maioria das cidades de Valbara possui uma força militar policial, chamada de Auxiliar ou Aux. Micah, o Arcanjo de Valbara, possuía sua própria força militar e guarda em Lunathion, similarmente a uma milícia, chamados de Triários ou 33a Legião Imperial. Essa legião era composta por:
Isaiah Tiberian (Comandante, Anjo Caído, Casa de Céu e Sopro)
Naomi Boreas (Capitã, Malakim, Casa de Céu e Sopro)
Viktoria Vargos (Espectro Caído, Casa de Chama e Sombra)
A maior parte da guarda pessoal de Micah Domitus é composta de rebeldes que se tornaram escravos após o fracasso da Rebelião de Shahar. Essa rebelião teve seu início 200 anos antes do momento atual do livro, onde Shahar, a Estrela da Manhã, se rebelou contra sua ordem de Arcanjos, sua irmã gêmea Sandriel e os Asteri, pois acreditava em mundo livre de hierarquias rígidas. Shahar foi morta na batalha do Monte Hermon por Sandriel e sua rebelião fracassou. A maior parte de sua Legião e soldados foram mortos, mas os que sobreviveram tornaram-se escravos após o conflito e foram marcados e tatuados com a sigla “SPQM” que significa“Senatus Populesque Midgard” ou “Senado e Povo de Midgard”. Além disso, os rebeldes escravizados possuem um Halo de espinhos na testa, que limitam seus poderes. Esses escravos pertecem ao Senado e aos Asteri e são chamados de “Caídos”.
Na próxima parte desse guia iremos falar mais sobre os portões de Lunathion, a rebelião humana e as ordens que controlam a cidade.
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