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A edição especial de colecionador conta com capa dura e acolchoada, pintura trilateral e projeto gráfico inédito e exclusivo, em comemoração da venda de 1 milhão de exemplares de Sarah J. Maas no Brasil.
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Há um ano atrás, Sarah J. Maas confirmava em seu Instagram a adaptação de Corte de Espinhos e Rosas para a televisão em formato de série, pelo canal da Hulu. A notícia não foi bem recebida entre os fãs mais fervorosos de ACOTAR e imediatamente começaram as especulações sobre como a adaptação seria trabalhada e, claro, qual seria o elenco ideal para trazer esses personagens a vida. Hoje, após um ano de espera e sem grandes novidades, é possível dizer que independentemente dos atores e atrizes escolhidos, nenhum deles será bem aceito pela legião de fãs de Corte de Espinhos e Rosas.
Não é nada difícil encontrar na comunidade de fãs de ACOTAR, comentários como: “Não existe ninguém bonito o suficiente para interpretar o Rhys” ou “Ela não tem as características exatas da Feyre” e comentários desse tipo são compreensíveis até o momento que ultrapassam o limite da opinião e passam a ser considerados fatos, o que acontece muitas vezes, não somente com essa adaptação, mas com outras.
Assim, os “fatos” acabam tornando-se ataques que atingem desde a atores e atrizes selecionados para o papéis, a equipe responsável pela adaptação e até mesmo o autor responsável pela obra. O bullying virtual que atores e atrizes recebem quando são escalados ou até mesmo considerados para papéis que envolvem personagens de livros, é frequente e aterrorizante, principalmente se esses atores selecionados para o papel não obedecem a risca a descrição minuciosa de aparência dos livros ou não correspondem as expectativas do público. Os resultados desses ataques variam de dano psicológico aos profissionais envolvidos, má publicidade e até mesmo boicote e cancelamento do projeto.
Um bom exemplo desse tipo de situação, foi o que aconteceu com a atriz Danielle Rose Russel em 2021, quando a atriz curtiu o post de Sarah anunciando a adaptação de ACOTAR para a televisão e imediatamente iniciaram-se os rumores de que ela poderia ser a atriz selecionada para viver o papel de Feyre Archeron. Russel, que já tinha declarado em entrevistas ser fã da saga de livros, nunca confirmou esses rumores – que provariam mais tarde serem falsos – mas isso não impediu o linchamento virtual de fãs do livro nas suas redes sociais, alegando que ela seria “muito gorda” para interpretar Feyre. Com a onda crescente de ódio, a atriz desativou seu Twitter e deu unfollow em todos seus seguidores do Instagram.
(Reprodução: Entertainment Weekly e Tv Insider)
Essa conjuntura, infelizmente, não está limitada aos fãs de ACOTAR e é imprescindível iniciar o debate e conscientização desse tipo de preconceito que ocorre na indústria de adaptações literárias em streaming. Para isso, é importante manter em mente que a literatura e o cinema/TV são formas de arte que buscam atingir o público de maneiras distintas, portanto julgar uma adaptação literária baseada em seu nível de fidelidade ao livro torna-se impossível. Tal como declara um grupo de estudantes de cinema de Brasília, intitulado Cineclube do Dfm:
“Há pelo menos dois problemas com este tipo de visão. O primeiro deles é o de que, como se costuma dizer, uma vez pronto, o livro deixa de pertencer ao seu autor e passa a pertencer aos seus leitores; ou seja, ele é passível de gerar diferentes leituras e interpretações em diferentes pessoas e a do diretor é apenas mais uma delas (a propósito, o mesmo pode ser dito dos filmes). O segundo, mais fundamental, decorre do fato de ser impossível converter uma obra literária, palavra por palavra, para um meio completamente diferente como o cinemático. Cinema e literatura pertencem a universos midiáticos diferentes, que utilizam elementos distintos para veicular suas mensagens: a palavra escrita, no caso da literatura, e a imagem em movimento, associada ou não ao som, no caso do cinema. Portanto, não há como evitar: adaptações literárias para o cinema devem, necessariamente, conter mudanças em relação às obras originais.”
Assim, é fundamental saber que o trabalho de um ator não limita-se apenas a sua aparência, mas principalmente pela forma que a personalidade do personagem será incorporada e como o roteiro planeja moldar esse personagem. O público fã dos livros deve se ater principalmente ao trabalho final que a adaptação irá mostrar, para só assim, fazer um julgamento conciso. Afinal, uma adaptação para a televisão necessita não apenas de atores competentes, como também um roteiro cativante, um bom orçamento, fotografia, locação, edição, trilha sonora, produção, entre outros, impecáveis. Em suma, a seleção de um elenco nunca deve ser parâmetro absoluto para o nível de qualidade de uma obra de adaptação. E da mesma forma que livros não devem ser julgados pela capa, atores e atrizes não podem ter suas competências medidas de acordo com suas aparências.
A comunidade de fãs que acompanha as obras da autora Sarah J. Maas expressa seu amor por Corte de Espinhos e Rosas, Trono de Vidro e Cidade da Lua Crescente de diversas formas. Há aqueles que escrevem fanfics, os que pintam como Feyre e os que fazem cosplays, como Georgia “PeachyQueen”, que trouxe Feyre, Aelin, Bryce e outras personagens de Sarah para a vida real com seus diferentes visuais.
Feyre
Georgia já fez diversos cosplays de Feyre. Nas fotos acima, a vemos como a Grã Senhora que ela merece ser e também em sua versão Sob a Montanha, quando Rhysand a veste com um “vestido” quase completamente aberto e a enche de tatuagens. É impossível não se emocionar ao ver uma Feyre diante de nossos olhos, não é mesmo?
Aelin
Assim como nos cosplays de Feyre, Georgia também arrasa na hora de se transformar em Aelin, trocando a peruca loiro castanho por outra mais clara e entregando tudo na hora de compor os figurinos. Na primeira foto, ela aparece no clássico vestido preto com estampa de dragão nas costas, enquanto na segunda aparece com a armadura da capa de Reino de Cinzas, e na terceira com o lindo vestido verde que a personagem também usa ao longo da história.
Bryce
Bryce é a “filha caçula” das principais obras de Sarah e tão amada quanto as já famosas Feyre e Aelin. A personagem principal de Cidade da Lua Crescente também inspirou Georgia a criar cosplays, como na primeira foto, na qual aparece ao lado de Danika; na segunda, em que está com Geleia Geladinha; e na terceira, na qual aparece em sua versão festeira, que é amada por muitos fãs.
Bônus: Ianthe, Morrigan e Danika
Além de trazer a Santíssima Trindade, Aelin, Feyre e Bryce para a vida real, Georgia também já se transformou em outras personagens das obras de Sarah: como na Grã Sacerdotisa Ianthe, de Corte de Névoa e Fúria; na terceira no Comando da Corte Noturna Morrigan, também de Corte de Névoa e Fúria; e na Alfa da Matilha dos Demônios Danika, de Cidade da Lua Crescente: Casa de Terra e Sangue.
Georgia já interagiu com artista brasileira
No Instagram, a cosplayer já interagiu com uma artista brasileira: Yasmin Oliveira, que faz parte da equipe do ACOTAR Brasil, transformando uma de suas ilustrações em cosplay, ao lado da cosplayer Sarah “FeelsBender”, como é possível ver no post abaixo:
https://www.instagram.com/p/BtCpQKNnBlL/
O encontro de milhões!
Além disso, Georgia também já realizou um sonho que muitos dos fãs têm: conhecer Sarah J. Maas pessoalmente. O primeiro encontro aconteceu durante uma sessão de autógrafos de Trono de Vidro, na qual a cosplayer apareceu como Aelin, e depois desta vez elas ainda se encontraram em outras duas ocasiões.
https://www.instagram.com/p/BpyCoUYnLIa/
Você tem alguma cosplayer favorita quando se trata das personagens de Sarah? Nos conte nos comentários! Quem sabe ela não se torna a próxima a aparecer no Portal ACOTAR Brasil?
O fandom de ACOTAR já conhece e ama as cenas entre Feyre e Rhysand que a Taleen Productions faz, com Carla Mansour e Camden Sutkowski como nosso tão amado casal. E, para matar um pouco a saudades deles, um vídeo com os erros de gravação da última cena foi postado pela produtora!
Entre muitas risadas e diversão, o vídeo acaba com uma cena fofíssima entre os dois, então confira abaixo!
Também é de conhecimento público que a série Trono de Vidro faz referência a algumas partes do conto da Cinderela.
Contos a parte, precisamos concordar que as ligações favoritas dos fãs sempre acabam se voltando para as questões mitológicas. Aqui no site, já falamos sobre correlação com deuses gregos, um pouco dos nórdicos e agora chegou o momento das mitologias do leste da Europa.
Pássaro de Fogo
O Pássaro de Fogo do folclore russo muitas vezes é confundido com a famosa Fênix por conta da semelhança com as aparências. No entanto, a versão russa é famosa pelo fato de que o Pássaro é metade mulher e descendente de uma terra distante.
As penas são descritas por “brilho altamente intenso, mesmo quando são arrancadas”. Segundo as partes mais populares da lenda, o brilho é tão forte que muitos cogitaram que as penas eram feitas de ouro, sua aparição é uma bênção e um prenúncio de desgraça para o captor.
Crédito: blog360
Dentro da lenda, também existe um conto chamado “O Pássaro de Fogo e a Princesa Vasilisa”.
Você notou alguma semelhança com Vassa? No conto, um arqueiro captura um pássaro de fogo, age como carrasco do rei e depois se casa com a princesa Vasilisa após a morte do monarca. Em outras versões, o arqueiro é um membro da família do rei que se apaixona por Vasilia.
Baba Yaga
Baba Yaga é uma personagem famosa em vários lugares do mundo. No conto original, ela era uma antiga deusa da morte e regeneração, mãe de Koschei, conhecido por sequestrar esposas de heróis.
Conforme a lenda, Baba Yaga é descrita como uma bruxa deformada que vive dentro de uma cabana sobre as pernas de galinha onde qualquer um que cruzar o seu caminho, acaba sendo morto sem piedade. Em algumas versões, ela é conhecida como comedora de crianças, e em outras ela se torna famosa após ajudar um homem a encontrar a noiva perdida.
Crédito: Alexander Shatohin
Em ACOTAR, a Tecelã é uma deusa da morte que vive sozinha numa cabana na floresta. No decorrer do livro, ela é descrita como um dos “Deuses Antigos” e um ser capaz de matar qualquer um que ousar atravessar a porta da cabana. Aqui, a grande diferença é que Baba Yaga é conhecida como alguém imortal, diferente da Tecelã que morre pelas mãos de Hybern.
E claro, não dá para citar Baba Yaga sem mencionar Baba Pernas-Amarelas (Baba Yellowlegs) em Trono de Vidro. Além dos nomes serem bem semelhantes, as descrições físicas também possuem similaridades, assim como existem diferenças entre as bruxas. Nem todas as Dentes de Ferro eram conhecidas pela crueldade, da mesma forma que versões alternativas de Baba Yaga não é conhecida por ser cruel.
Não podemos afirmar que Sarah realmente utilizou a mitologia para criar certos personagens das sagas, mas de qualquer maneira, precisamos concordar que existe uma real semelhança entre os casos.
No último post do nosso guia completo para o mundo de Cidade de Lua Crescente falamos sobre os portais de Lunathion, os grupos que compõem essa cidade, a Travessia e a rebelião humana. Hoje, iremos discutir as Primeiras guerras e A Descida.
Durante os eventos da Travessia – em que o portal Fenda do Norte foi aberto e permitiu a passagem de todo o tipo de ser mágico – eventualmente, demônios também começaram a atravessar por esse portal e para impedir que isso continuasse a acontecer iniciaram-se as Primeiras Guerras, conflito entre feéricos e demônios que culminou no fechamento do portal Fenda do Norte.
As Primeiras Guerras e o Chifre de Luna: Pelias era o alto general da Rainha Theia quando ambos fizeram a travessia para Midgard; Helena era filha de Theia. A Rainha e sua filha eram alguns dos muitos feéricos que possuíam poderes Estrelados. Eventualmente, Lady Helena foi prometida a Pelias e mais tarde casaram-se, fazendo de Pelias o primeiro Principe Estrelado.
O Chifre de Luna era uma arma, empunhada por Pelias, o primeiro Príncipe Estrelado, durante as Primeiras Guerras contra o Inferno. Os feéricos o forjaram em seu mundo natal, batizando-o em homenagem à deusa em seu novo lar, e o usaram em batalha para combater as hordas de demônios quando estes fizeram a Travessia. O chifre se tornou um estorvo tão grande para os príncipes do Inferno que eles fizeram de tudo para toma-lo. Foram durante as Primeiras Guerras que o Príncipe do Fosso – um dos sete príncipes do Inferno – matou Sirius, um dos sete Asteri, ganhando assim o apelido de Comedor de Estrelas.
Para caçar o chifre de Luna, o Comedor de Estrelas criou então o demônio Kristallos, feito a partir do sangue de Pelias derramado em campo de batalha e da essência do sétimo príncipe do inferno. O demônio, que foi descrito como uma besta tecida do choque entre luz e escuridão, habitava as profundezas do Abismo e possuía dentes e sangue vítreos. Durante a batalha final entre demônios e feéricos, o príncipe Pelias e o Príncipe do Fosso se enfrentaram. Os dois lutaram por três dias até que o Comedor de Estrelas desferiu o golpe fatal. Mas não antes de Pelias invocar todo o poder do chifre e banir o Príncipe do Fosso, os irmãos e seus Exércitos de volta ao Inferno, selando assim o portal Fenda do Norte. O chifre se partiu em dois no processo de selamento do portal e assim seu poder se exauriu. Por anos, os feéricos e os Asteri tentaram, sem sucesso, reavivá-lo através de magia e feitiços.
A Descida: Os Vanir (seres e criaturas mágicas) não chegam a nascer com imortalidade ou poderes desenvolvidos, e para alcançarem essas duas características eles precisam realizar a Descida. Durante o processo da Descida, um Vanir desce pelos seus níveis de poder – quanto maior a descida, maior o poder obtido – quando o Vanir atinge o fundo ou máximo do seu nível de poder, seu corpo desliga, parando de respirar, e “morre”. A partir dai inicia-se um processo de aproximadamente 6 minutos em que o Vanir deve ascender de volta ao seu corpo antes que seu cérebro fique sem oxigênio e ele morra definitivamente. Para realizar a descida, o Vanir necessita de alguém que sirva como âncora de seu espírito para ajuda-lo a ascender de volta ao corpo.
Durante a Descida, poder e/ou luz são dados de acordo com o potencial de poder de cada individuo, e essa energia é conhecido como Primalux. A “doação” de Primalux por cada cidadão é um elemento-chave da Descida, parte do motivo pelo qual o ritual é feito em uma instalação governamental. A rede de energia de Midgard é alimentada pela luz pura e íntegra emitida por cada Vanir ao mergulhar. E apenas durante a Descida o lampejo da Primalux surge. Capturada e engarrafada, a Primalux era sempre usada em curas, mas o restante era enviado para as usinas de energia, a fim de abastecer lâmpadas e carros e máquinas e tecnologia.
O processo de volta para o próprio corpo pode ser chamado de Busca, e após essa etapa, se o Vanir conseguir retornar ao corpo, tem seu envelhecimento retardado e seu poder aumentado, ganhando mais resistência e força física, além de cura acelerada e etc. Durante a infância, todo Vanir é testado para descobrir sua capacidade de poder após a Descida.
Na próxima matéria iremos abordar as quatro casas de Midgard e resumir os personagens abordados no primeiro volume de Cidade de Lua Crescente.
Ame ou odeie, mas não há como negar a revolução que a saga Crepúsculo, não só os livros como os filmes, representaram e ainda representam na cultura pop mundial. Existe o mundo antes e depois de Edward e Bella.
E desde o fim da série de filmes no cinema que Hollywood e a indústria editorial buscam uma nova obra capaz de gerar tamanha paixão e furor como os livros escritos por Stephenie Meyer. Vimos nos últimos anos incontáveis fracassos em adaptações literárias. E é aqui que ACOTAR entra!
Embora extremamente diferentes em narrativa e até mesmo classificação etária, ambas as obras se ancoram num universo de fantasia com foco em romance e que possuem personagens secundários cativantes e que conquistam legiões.
ACOTAR traz consigo todos os elementos promissores para que a adaptação nas telas seja um triunfo como há muito tempo não é visto: uma história de amor épica, um universo fantástico com potencial para que muito seja explorado, uma base de fãs gigantesca já estabelecida e um showrunner premiado que irá trabalhar em parceira com a autora.
A chave do sucesso estará, claramente, em quais atores serão escalados para viver Feyre, Rhys e companhia. Se os produtores conseguirem o apoio do fandom, o céu será o limite.
O que vocês acham estamos assistindo o nascimento do mais novo fenômeno?
Corte de Espinhos e Rosas é uma das séries mais populares no universo literário. A obra de Sarah J Maas permanece conquistando mais leitores e deixando a comunidade veterana ansiosa com o anúncio de uma adaptação para série pela plataforma de streaming Hulu. Se você faz parte do time dos apaixonados por Velaris, provavelmente já deve ter se perguntado como seria visualizar um lugar tão lindo na vida real.
Quando se trata de admirar a beleza do céu noturno e das estrelas, muito antes de cairmos de amores pelo universo de ACOTAR, outros sonhadores deixaram a sua marca no mundo. Van Gogh, Oscar Wilde e Neil Gaiman, são alguns dos autores que deixaram claras toda a admiração pelo universo.
Por isso, confira como algumas referências das obras de Van Gogh e Corte de Espinhos e Rosas se encaixam perfeitamente!
Noite Estrelada, Vincent Van Gogh (1889)
Van Gogh é um dos artistas mais populares do mundo, com obras que permanecem encantando as novas gerações. A mais conhecida, batizada como ”A Noite Estrelada”, representa um céu noturno que transborda magia com ondas em tons de azul envolvendo as estrelas.
No entanto, a inspiração para criar uma das artes mais extraordinárias da humanidade surgiu após um período difícil na vida do artista, quando decidiu se internar por conta própria no sanatório Saint-Rémy-de-Provence, na França. Durante sua permanência no lugar, ele era proibido de fazer suas pinturas em seu quarto.
Van Gogh passou a aproveitar a noite para criar esboços, enquanto contemplava o céu e as estrelas. Em uma das ocasiões, nasceu a obra ”Noite Estrelada”, após ser tomado pela inspiração do céu próximo ao amanhecer. Em uma carta direcionada ao irmão, ele descreveu como se sentia: “Observando o céu pela janela antes do amanhecer, notei que estava límpido, nada além de uma estrela muito grande, que só poderia ser a Estrela d’Alva.”
A Noite Estrelada de Vincent Van Gogh, 1889.
Noite Estrelada e suas referências em ACOTAR
Van Gogh foi um dos primeiros artistas a demonstrar a paixão pelo céu e além de Noite Estrelada, o autor retratou mais duas versões do céu noturno: A Noite Estrelada sobre Ródano e Estrada com Cipreste e Estrela. E coincidentemente, essas obras conseguem fazer os fãs de Cortes de Espinhos e Rosas suspirarem ao notar tantas referências.
Uma longa torre no canto da obra chama a atenção pela visão contemplativa da paisagem. Na verdade, a torre é uma árvore Cipreste, espécie conhecida por alcançar até 30m de altura. Os demais detalhes envolvem uma cidade pequena, envolvida por montanhas e florestas, vista de uma janela com uma visão ampla do cenário. A pintura lembra bastante a descrição de Velaris, com toda a magia e fascínio pelas estrelas transmitido pela cidade.
Em Corte de Névoa e Fúria, Feyre descreve a visão da Casa do Vento, onde é possível ver toda a cidade e estrelas. Os detalhes de Velaris, especialmente o fato dos habitantes esperarem ansiosos pela queda das estrelas, nos leva a crer que Sarah certamente se inspirou na obra do artista: “Mas vai descobrir que nossas noites são mais espetaculares, tão espetaculares que alguns em meu território até mesmo acordam com o pôr do sol e não deitam até o alvorecer, apenas para viver sob as estrelas. — menciona Rhysand.”
A Noite Estrelada sobre Ródano
Nesta pintura, Van Gogh retratou Ródano Vienne, uma cidade próxima ao rio, mas banhada pelas estrelas e luzes. Além das casas, a cidade possui uma ponte que liga uma extremidade a outra, lembrando o Arco-íris de Velaris. Assim como a cidade vista em Noite Estrelada sobre Ródano, Velaris é uma cidade de grande beleza, aconchegante e cercada pelo rio Sidra e pelo mar, movimentado por navios com velas de diferentes formatos.
Segundo Rhysand, a Cidade da Luz Estelar foi um lugar projetado para ser admirado a noite. Durante os 50 anos de escravidão, o Grão-Senhor protegeu a cidade, apagando qualquer vestígio de sua mente para que Amarantha nunca descobrisse e resolvesse destruir seu povo.
Os sonhadores e as estrelas
Para um fã dos livros de Sarah J. Maas, especialmente Corte de Névoa e Fúria, é impossível não lembrar da clássica frase “Às pessoas que olham para as estrelas e desejam. As estrelas que ouvem e aos sonhos que são atendidos”.
A citação se tornou uma referência para os fãs da obra, e seu significado é ainda mais único, pois representa os sonhadores, aqueles que mesmo em meio as dificuldades ainda mantêm seus sonhos vivos. Antes de cairmos de paixão pela corte dos sonhadores, Van Gogh já deixava clara a sua principal fonte de inspiração. Em uma só frase, o pintor demonstrou sua admiração pelos astros ‘‘Não tenho certeza de nada, mas a visão das estrelas me faz sonhar”.
Em ACOTAR, descobrimos que Velaris é uma cidade dos sonhos, um lugar que Rhysand morreria para proteger. Por fim, temos ”Terraço do Café na Praça do Fórum” (1888), e se torna impossível não olhar para a pintura e enxergar a cena em que Feyre chega a Velaris. Na cena, a caçadora descreve como a cidade parece viva:“Onde quer que estivessem, as pessoas começaram a dançar, balançar e rodopiar, algumas agarrando as mãos e girando, girando, girando ao som dos tambores, das cordas, das harpas reluzentes. Não como o ranger e empurrar da Corte dos Pesadelos, mas — dança alegre e pacífica. Por amor ao som, ao movimento e à vida.”
“A Arte é para consolar aqueles que são quebrados pela vida”
Após o trauma vivido em Sob a Montanha, Feyre nunca mais se expressou através das pinturas. Quebrada demais para continuar, ela recupera a inspiração após vivenciar uma nova realidade ao lado de Rhysand na Corte Noturna. Por isso, com uma única frase de Van Gogh conseguimos identificar a arte como uma saída para Feyre, quando ainda morava na cabana e pintava detalhes nas gavetas de Elain e Nestha,quando pintou os quadros na Corte Primaverile retratou os olhares deMorrigan, Amren, Cassian, Rhysand e Azriel para expressar seus sentimentos.
Oscar Wilde, autor irlandês famoso pelo clássico ”O retrato de Dorian Gray”, também era um sonhador e expressou sua admiração com a frase “Estamos todos na sarjeta, mas alguns de nós olham para as estrelas”. Quando o circulo intimo está prestes a enfrentar uma guerra contra Hybern, onde mesmo com tanto poder, ainda são incapazes de presumir o resultado e dependem de alianças duvidosas para salvar a todos, muitos estão com os destinos selados e literalmente na sarjeta.
No entanto, ainda em meio ao caos, a morte e próximos do fim, os sonhadores continuaram olhando as estrelas e desejando que a vitória fosse possível. Além disso, essa matéria só foi possível graças a colaboração da nossa parceira Carol, responsável pelo Artemis Tatto, que nos guiou por uma trilha de referências incríveis entre duas obras tão especiais.
E aí, já tinha percebido algumas referências de ACOTAR nas obras de Van Gogh?
Não se esqueça de conferir nossas últimas matérias sobre o universo de Sarah J. Maas aqui no ACOTAR Brasil.
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