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Ligações de ACOTAR e TOG com mitologias do Leste Europeu

Que Sarah J. Maas adora usar contos de fadas ou fazer referências mitológicas nas obras não é novidade para ninguém. Inclusive, nós já abordamos esse assunto algumas vezes por aqui. Como na matéria da correlação entre a estória de ACOTAR e os contos de A Bela e a Fera, os contos mitológicos de Hades e Perséfone e a teoria da verdadeira origem de Hunt Athalar.

Também é de conhecimento público que a série Trono de Vidro faz referência a algumas partes do conto da Cinderela.

Contos a parte, precisamos concordar que as ligações favoritas dos fãs sempre acabam se voltando para as questões mitológicas. Aqui no site, já falamos sobre correlação com deuses gregos, um pouco dos nórdicos e agora chegou o momento das mitologias do leste da Europa.

Pássaro de Fogo

O Pássaro de Fogo do folclore russo muitas vezes é confundido com a famosa Fênix por conta da semelhança com as aparências. No entanto, a versão russa é famosa pelo fato de que o Pássaro é metade mulher e descendente de uma terra distante.

As penas são descritas por “brilho altamente intenso, mesmo quando são arrancadas”. Segundo as partes mais populares da lenda, o brilho é tão forte que muitos cogitaram que as penas eram feitas de ouro, sua aparição é uma bênção e um prenúncio de desgraça para o captor.

Crédito: blog360

Dentro da lenda, também existe um conto chamado “O Pássaro de Fogo e a Princesa Vasilisa”.

Você notou alguma semelhança com Vassa? No conto, um arqueiro captura um pássaro de fogo, age como carrasco do rei e depois se casa com a princesa Vasilisa após a morte do monarca. Em outras versões, o arqueiro é um membro da família do rei que se apaixona por Vasilia.

Baba Yaga

Baba Yaga é uma personagem famosa em vários lugares do mundo. No conto original, ela era uma antiga deusa da morte e regeneração, mãe de Koschei, conhecido por sequestrar esposas de heróis.

Conforme a lenda, Baba Yaga é descrita como uma bruxa deformada que vive dentro de uma cabana sobre as pernas de galinha onde qualquer um que cruzar o seu caminho, acaba sendo morto sem piedade. Em algumas versões, ela é conhecida como comedora de crianças, e em outras ela se torna famosa após ajudar um homem a encontrar a noiva perdida.

Crédito: Alexander Shatohin

Em ACOTAR, a Tecelã é uma deusa da morte que vive sozinha numa cabana na floresta. No decorrer do livro, ela é descrita como um dos “Deuses Antigos” e um ser capaz de matar qualquer um que ousar atravessar a porta da cabana. Aqui, a grande diferença é que Baba Yaga é conhecida como alguém imortal, diferente da Tecelã que morre pelas mãos de Hybern.

E claro, não dá para citar Baba Yaga sem mencionar Baba Pernas-Amarelas (Baba Yellowlegs) em Trono de Vidro. Além dos nomes serem bem semelhantes, as descrições físicas também possuem similaridades, assim como existem diferenças entre as bruxas. Nem todas as Dentes de Ferro eram conhecidas pela crueldade, da mesma forma que versões alternativas de Baba Yaga não é conhecida por ser cruel.

Não podemos afirmar que Sarah realmente utilizou a mitologia para criar certos personagens das sagas, mas de qualquer maneira, precisamos concordar que existe uma real semelhança entre os casos.

O guia completo para o mundo de Cidade de Lua Crescente! Parte 3

No último post do nosso guia completo para o mundo de Cidade de Lua Crescente falamos sobre os portais de Lunathion, os grupos que compõem essa cidade, a Travessia e a rebelião humana. Hoje, iremos discutir as Primeiras guerras e A Descida.

Durante os eventos da Travessia – em que o portal Fenda do Norte foi aberto e permitiu a passagem de todo o tipo de ser mágico – eventualmente, demônios também começaram a atravessar por esse portal e para impedir que isso continuasse a acontecer iniciaram-se as Primeiras Guerras, conflito entre feéricos e demônios que culminou no fechamento do portal Fenda do Norte.

As Primeiras Guerras e o Chifre de Luna: Pelias era o alto general da Rainha Theia quando ambos fizeram a travessia para Midgard; Helena era filha de Theia. A Rainha e sua filha eram alguns dos muitos feéricos que possuíam poderes Estrelados. Eventualmente, Lady Helena foi prometida a Pelias e mais tarde casaram-se, fazendo de Pelias o primeiro Principe Estrelado.

O Chifre de Luna era uma arma, empunhada por Pelias, o primeiro Príncipe Estrelado, durante as Primeiras Guerras contra o Inferno. Os feéricos o forjaram em seu mundo natal, batizando-o em homenagem à deusa em seu novo lar, e o usaram em batalha para combater as hordas de demônios quando estes fizeram a Travessia. O chifre se tornou um estorvo tão grande para os príncipes do Inferno que eles fizeram de tudo para toma-lo. Foram durante as Primeiras Guerras que o Príncipe do Fosso – um dos sete príncipes do Inferno – matou Sirius, um dos sete Asteri, ganhando assim o apelido de Comedor de Estrelas.

Para caçar o chifre de Luna, o Comedor de Estrelas criou então o demônio Kristallos, feito a partir do sangue de Pelias derramado em campo de batalha e da essência do sétimo príncipe do inferno. O demônio, que foi descrito como uma besta tecida do choque entre luz e escuridão, habitava as profundezas do Abismo e possuía dentes e sangue vítreos. Durante a batalha final entre demônios e feéricos, o príncipe Pelias e o Príncipe do Fosso se enfrentaram. Os dois lutaram por três dias até que o Comedor de Estrelas desferiu o golpe fatal. Mas não antes de Pelias invocar todo o poder do chifre e banir o Príncipe do Fosso, os irmãos e seus Exércitos de volta ao Inferno, selando assim o portal Fenda do Norte. O chifre se partiu em dois no processo de selamento do portal e assim seu poder se exauriu. Por anos, os feéricos e os Asteri tentaram, sem sucesso, reavivá-lo através de magia e feitiços.

Leia também: O guia completo para o mundo de Cidade de Lua Crescente

Fanart por @bloodydamnit

A Descida: Os Vanir (seres e criaturas mágicas) não chegam a nascer com imortalidade ou poderes desenvolvidos, e para alcançarem essas duas características eles precisam realizar a Descida. Durante o processo da Descida, um Vanir desce pelos seus níveis de poder – quanto maior a descida, maior o poder obtido – quando o Vanir atinge o fundo ou máximo do seu nível de poder, seu corpo desliga, parando de respirar, e “morre”. A partir dai inicia-se um processo de aproximadamente 6 minutos em que o Vanir deve ascender de volta ao seu corpo antes que seu cérebro fique sem oxigênio e ele morra definitivamente. Para realizar a descida, o Vanir necessita de alguém que sirva como âncora de seu espírito para ajuda-lo a ascender de volta ao corpo.

Durante a Descida, poder e/ou luz são dados de acordo com o potencial de poder de cada individuo, e essa energia é conhecido como Primalux. A “doação” de Primalux por cada cidadão é um elemento-chave da Descida, parte do motivo pelo qual o ritual é feito em uma instalação governamental. A rede de energia de Midgard é alimentada pela luz pura e íntegra emitida por cada Vanir ao mergulhar. E apenas durante a Descida o lampejo da Primalux surge. Capturada e engarrafada, a Primalux era sempre usada em curas, mas o restante era enviado para as usinas de energia, a fim de abastecer lâmpadas e carros e máquinas e tecnologia.

O processo de volta para o próprio corpo pode ser chamado de Busca, e após essa etapa, se o Vanir conseguir retornar ao corpo, tem seu envelhecimento retardado e seu poder aumentado, ganhando mais resistência e força física, além de cura acelerada e etc. Durante a infância, todo Vanir é testado para descobrir sua capacidade de poder após a Descida.

Na próxima matéria iremos abordar as quatro casas de Midgard e resumir os personagens abordados no primeiro volume de Cidade de Lua Crescente.

Agradecimentos: yazthebookish e moussescientist

Opinião: seria ACOTAR o novo Crepúsculo?

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Ame ou odeie, mas não há como negar a revolução que a saga Crepúsculo, não só os livros como os filmes, representaram e ainda representam na cultura pop mundial. Existe o mundo antes e depois de Edward e Bella.

E desde o fim da série de filmes no cinema que Hollywood e a indústria editorial buscam uma nova obra capaz de gerar tamanha paixão e furor como os livros escritos por Stephenie Meyer. Vimos nos últimos anos incontáveis fracassos em adaptações literárias. E é aqui que ACOTAR entra!

Embora extremamente diferentes em narrativa e até mesmo classificação etária, ambas as obras se ancoram num universo de fantasia com foco em romance e que possuem personagens secundários cativantes e que conquistam legiões.

sarah j maas stephanie meyer

Leia também: Em que pé anda a produção da série de ACOTAR? Temos novidades?

ACOTAR traz consigo todos os elementos promissores para que a adaptação nas telas seja um triunfo como há muito tempo não é visto: uma história de amor épica, um universo fantástico com potencial para que muito seja explorado, uma base de fãs gigantesca já estabelecida e um showrunner premiado que irá trabalhar em parceira com a autora.

A chave do sucesso estará, claramente, em quais atores serão escalados para viver Feyre, Rhys e companhia. Se os produtores conseguirem o apoio do fandom, o céu será o limite.

O que vocês acham estamos assistindo o nascimento do mais novo fenômeno?

As referências de Van Gogh no universo de ACOTAR

Corte de Espinhos e Rosas é uma das séries mais populares no universo literário. A obra de Sarah J Maas permanece conquistando mais leitores e deixando a comunidade veterana ansiosa com o anúncio de uma adaptação para série pela plataforma de streaming Hulu. Se você faz parte do time dos apaixonados por Velaris, provavelmente já deve ter se perguntado como seria visualizar um lugar tão lindo na vida real.

Quando se trata de admirar a beleza do céu noturno e das estrelas, muito antes de cairmos de amores pelo universo de ACOTAR, outros sonhadores deixaram a sua marca no mundo. Van Gogh, Oscar Wilde e Neil Gaiman, são alguns dos autores que deixaram claras toda a admiração pelo universo.

Por isso, confira como algumas referências das obras de Van Gogh e Corte de Espinhos e Rosas se encaixam perfeitamente!

Noite Estrelada, Vincent Van Gogh (1889)

Van Gogh é um dos artistas mais populares do mundo, com obras que permanecem encantando as novas gerações. A mais conhecida, batizada como ”A Noite Estrelada”, representa um céu noturno que transborda magia com ondas em tons de azul envolvendo as estrelas.

No entanto, a inspiração para criar uma das artes mais extraordinárias da humanidade surgiu após um período difícil na vida do artista, quando  decidiu se internar por conta própria no sanatório Saint-Rémy-de-Provence, na França. Durante sua permanência no lugar, ele era proibido de fazer suas pinturas em seu quarto.

Van Gogh passou a aproveitar a noite para criar esboços, enquanto contemplava o céu e as estrelas. Em uma das ocasiões, nasceu a obra  ”Noite Estrelada”, após ser tomado pela inspiração do céu próximo ao amanhecer. Em uma carta direcionada ao irmão, ele descreveu como se sentia: “Observando o céu pela janela antes do amanhecer, notei que estava límpido, nada além de uma estrela muito grande, que só poderia ser a Estrela d’Alva.”

Van Gogh noite estrelada
A Noite Estrelada de Vincent Van Gogh, 1889.

Noite Estrelada e suas referências em ACOTAR

Van Gogh foi um dos primeiros artistas a demonstrar a paixão pelo céu e além de Noite Estrelada, o autor retratou mais duas versões do céu noturno: A Noite Estrelada sobre Ródano e Estrada com Cipreste e Estrela. E coincidentemente, essas obras conseguem fazer os fãs de Cortes de Espinhos e Rosas suspirarem ao notar tantas referências.

Uma longa torre no canto da obra chama a atenção pela visão contemplativa da paisagem. Na verdade, a torre é uma árvore Cipreste, espécie conhecida por alcançar até 30m de altura. Os demais detalhes envolvem uma cidade pequena, envolvida por montanhas e florestas, vista de uma janela com uma visão ampla do cenário. A pintura lembra bastante a descrição de Velaris, com toda a magia e fascínio pelas estrelas transmitido pela cidade.

Em Corte de Névoa e Fúria, Feyre descreve a visão da Casa do Vento, onde é possível ver toda a cidade e estrelas. Os detalhes de Velaris, especialmente o fato dos habitantes esperarem ansiosos pela queda das estrelas, nos leva a crer que Sarah certamente se inspirou na obra do artista: “Mas vai descobrir que nossas noites são mais espetaculares, tão espetaculares que alguns em meu território até mesmo acordam com o pôr do sol e não deitam até o alvorecer, apenas para viver sob as estrelas. — menciona Rhysand.”

Acotar livro

A Noite Estrelada sobre Ródano

Nesta pintura, Van Gogh retratou Ródano Vienne, uma cidade próxima ao rio, mas banhada pelas estrelas e luzes. Além das casas, a cidade possui uma ponte que liga uma extremidade a outra, lembrando o Arco-íris de Velaris.  Assim como a cidade vista em Noite Estrelada sobre Ródano, Velaris é uma cidade de grande beleza, aconchegante e cercada pelo rio Sidra e pelo mar, movimentado por navios com velas de diferentes formatos.

Segundo Rhysand, a Cidade da Luz Estelar foi um lugar projetado para ser admirado a noite. Durante os 50 anos de escravidão, o Grão-Senhor protegeu a cidade, apagando qualquer vestígio de sua mente para que Amarantha nunca descobrisse e resolvesse destruir seu povo.

Acotar e referências

Os sonhadores e as estrelas

Para um fã dos livros de Sarah J. Maas, especialmente Corte de Névoa e Fúria, é impossível não lembrar da clássica frase “Às pessoas que olham para as estrelas e desejam. As estrelas que ouvem e aos sonhos que são atendidos”.

A citação se tornou uma referência para os fãs da obra, e seu significado é ainda mais único, pois representa os sonhadores, aqueles que mesmo em meio as dificuldades ainda mantêm seus sonhos vivos. Antes de cairmos de paixão pela corte dos sonhadores, Van Gogh já deixava clara a sua principal fonte de inspiração. Em uma só frase, o pintor demonstrou sua admiração pelos astros ‘‘Não tenho certeza de nada, mas a visão das estrelas me faz sonhar”.

Em ACOTAR, descobrimos que Velaris é uma cidade dos sonhos, um lugar que Rhysand morreria para proteger. Por fim, temos ”Terraço do Café na Praça do Fórum” (1888), e se torna impossível não olhar para a pintura e enxergar a cena em que Feyre chega a Velaris. Na cena, a caçadora descreve como a cidade parece viva: “Onde quer que estivessem, as pessoas começaram a dançar, balançar e rodopiar, algumas agarrando as mãos e girando, girando, girando ao som dos tambores, das cordas, das harpas reluzentes. Não como o ranger e empurrar da Corte dos Pesadelos, mas — dança alegre e pacífica. Por amor ao som, ao movimento e à vida.” 

Acotar referências

“A Arte é para consolar aqueles que são quebrados pela vida”

Após o trauma vivido em Sob a Montanha, Feyre nunca mais se expressou através das pinturas. Quebrada demais para continuar, ela recupera a inspiração após vivenciar uma nova realidade ao lado de Rhysand na Corte Noturna. Por isso, com uma única frase de Van Gogh conseguimos identificar a arte como uma saída para Feyre, quando ainda morava na cabana e pintava detalhes nas gavetas de Elain e Nestha, quando pintou os quadros na Corte Primaveril e retratou os olhares de Morrigan, Amren, Cassian, Rhysand e Azriel para expressar seus sentimentos.

Oscar Wilde, autor irlandês famoso pelo clássico ”O retrato de Dorian Gray”, também era um sonhador e expressou sua admiração com a frase “Estamos todos na sarjeta, mas alguns de nós olham para as estrelas”. Quando o circulo intimo está prestes a enfrentar uma guerra contra Hybern, onde mesmo com tanto poder, ainda são incapazes de presumir o resultado e dependem de alianças duvidosas para salvar a todos, muitos estão com os destinos selados e literalmente na sarjeta.

No entanto, ainda em meio ao caos, a morte e próximos do fim, os sonhadores continuaram olhando as estrelas e desejando que a vitória fosse possível. Além disso, essa matéria só foi possível graças a colaboração da nossa parceira Carol, responsável pelo Artemis Tatto, que nos guiou por uma trilha de referências incríveis entre duas obras tão especiais.

E aí, já tinha percebido algumas referências de ACOTAR nas obras de Van Gogh?

Não se esqueça de conferir nossas últimas matérias sobre o universo de Sarah J. Maas aqui no ACOTAR Brasil.

Conheça a origem mitológica das Valquírias

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Na mitologia nórdica, as Valquírias são guerreiras escolhidas por Odin e encarregadas de diferentes responsabilidades. Uma dessas tarefas é escolher os guerreiros mortais dignos de irem a Valhalla ou aos campos da deusa Freyja após a morte. Essa função pode, inclusive, ajudar na compreensão da etimologia da palavra Valkiria, “Escolhedor dos Mortos”.

Na histórias da mitologia, elas vestiam capas feitas de penas de corvos e cisnes, e existem versões em que essas capas se transformavam em asas para que eles pudessem sobrevoar os campos de batalha. E como sempre que vão para a luta, elas vão cavalgando, em algumas representações a valquírias aparecem com cavalos alados, juntando as duas coisas.

Atualmente, acredita-se que as Valquírias foram inspiradas em mulheres nórdicas guerreiras reais, principalmente após a descoberta de túmulos antigos pertencentes a mulheres que continham diversas armas.

VALQUÍRIAS EM ACOTAR
A partir desse momento, haverá spoilers do livro Corte de Chamas Prateadas

Em Corte de Chamas Prateadas, a escritora Sarah J. Maas através, principalmente, das personagens Nestha Archeron, Emerie e Gwyneth Berdara, nos presenteia com essa parcela da mitologia nórdica.

Consideradas poderosas guerreiras, as Valquírias desapareceram após a Grande Guerra, porém seus ensinamentos continuaram perpassando as gerações, em especial a técnica de “tranquilizar a mente”. Voltado a acalmar a mente e as emoções, tal método proporciona um maior controle mental durante situações intensas, como uma batalha, e sob os medos. Para as valquírias, a mente era uma arma extremamente forte, em especial quando treinada.

Fanart por InkFae

Como citado acima, as valquírias da mitologia podem ser associadas a cavalos alados, então não é surpresa nenhuma que na história Sarah tenha colocado um Pégaso, inclusive na noite do pijama das três amigas.

Para perpetuar o legado das Valquírias, a sacerdotisa Merrill começou a desenvolver um livro sobre as guerreiras, descrevendo, inclusive, o renascimento delas por meio de Nestha e suas amigas, Emerie e Gwyneth.

Arte de capa por witchlingsart

Curiosidades incríveis sobre ACOTAR e suas inspirações

Corte de Espinhos e Rosas, ou simplesmente ACOTAR, se tornou um verdadeiro sucesso no Brasil. A série de Sarah J. Maas ganhou uma rápida repercussão, principalmente após os fãs compartilharem resenhas e vídeos inspirados pela obra nas redes sociais, despertando o interesse de novos leitores.

A jornada da caçadora Feyre através de um mundo dividido pela cruel realidade dos humanos e os mistérios das terras feéricas rapidamente conquistou o público, ganhando um lugar em cada estante graças a trama que vai além de romances intensos e frases inesquecíveis, abordando questões delicadas como traumas e a superação de limites. 

O sucesso da obra garantiu posições em algumas das principais listas de livros mais vendidos do Brasil publicadas pela Amazon, Revista Veja e PublishNews, superando até mesmo Harry Potter e confirmando o fenômeno que convenceu mais leitores a conhecerem o universo criado pela autora.

Em algum momento você já deve ter se perguntado como Sarah conseguiu tanta inspiração para criar um mundo com tantas criaturas e particularidades. Além da referência a relação de Hades e Perséfone, o resultado veio da união entre baladas medievais, mitos eslavos e criaturas dos mais diversos folclores do mundo.

Como surgiu a mitologia de ACOTAR?

Em uma entrevista concedida a Brigid Kemmener, Sarah mencionou que o universo de Corte de Espinhos e Rosas possui grande influência dos contos de fadas, mas recebeu um toque especial de figuras presentes na mitologia tradicional escocesa, irlandesa e inglesa.

Uma das criaturas mais destacáveis é a Stryga, a famosa Tecelã. Nos mitos eslavos, a criatura é retratada como uma bruxa ou vampira cujo os poderes e aparência aterrorizam os humanos, servindo como inspiração para a autora criar uma das personagens mais icônicas do livro.

Enquanto isso, as poderosas Valquírias de Corte de Chamas Prateadas são uma clara referência as guerreiras originárias da mitologia Nórdica, cujo a missão era buscar as almas dos guerreiros mais fortes e guiá-los até Valhalla para serem julgados pelos deuses. 

De fato, já deu para perceber o quanto Sarah buscou inspiração em diversas fontes. Por isso, separamos algumas curiosidades incríveis sobre o universo de Corte de Espinhos e Rosas.

East of the Sun and West of the Moon

East of the Sun and West of the Moon (Ao Leste do Sol e ao Oeste da Lua) é um conto de origem nórdica, ambientado em um cenário repleto de neve, além de ser o favorito de Sarah J Maas. A história acompanha uma das jovens filhas de um pobre camponês, que recebe uma proposta inesperada de um enorme urso branco: a vida da garota em troca de torná-lo rico.

A garota é levada pelo urso para um castelo encantado, onde acaba descobrindo que na verdade, o urso não é apenas um animal com poderes, mas um príncipe amaldiçoado. Após se dar conta que está apaixonada pelo príncipe, a jovem decide salvá-lo da maldição, mas na manhã seguinte, nota que o palácio e o príncipe desapareceram. Na tentativa de resgatá-lo, a garota sai em busca de seu amado, que acaba aprisionado em uma montanha ao leste do sol e ao oeste da Lua.

East of the sun and west of the moon
East of the Sun and West of the Moon, Kay Nielsen (2015)

Princesa Mononoke

A ideia para dar início a criação do primeiro livro da série surgiu após Sarah ouvir a faixa The Demon God, da animação japonesa Princesa Mononoke, produzida pelo Studio Ghibli e lançada em 1999. De acordo com a autora, a atmosfera sombria e mágica da música foi o suficiente para imaginar a famosa cena de Feyre caçando um cervo na floresta.

A lenda de Tam Lin

O nome do grão-senhor da Corte Primaveril e até mesmo um pouco de sua história foi inspirada em uma lenda escocesa, chamada ‘’Tam Lin’’ ou ‘’Tam Lyn’’ que ganhou muitas baladas medievais. E não, não se trata de uma boate! 

Em uma das versões da balada Tam Lin, um cavaleiro feérico vive em uma floresta onde coleta tributos de qualquer um que entre nos territórios de Carterhaugh. No entanto, uma jovem chamada Janet acaba afrontando o cavaleiro ao colher uma rosa do local.

Após um tempo, Tam Lin menciona que era um homem comum, mas que por conta de sua beleza fora capturado pela rainha das fadas e transformado em elfo. Com a chegada da celebração de Halloween, a rainha planeja oferecê-lo como sacrifício, mas Janet pretende salvá-lo. A garota decide enfrentar a Rainha das Fadas e através de sua coragem, consegue finalmente derrotá-la.

Tam Lin – Reprodução/Stephanie Pui-Mun Law

Koschei, O Imortal

Koschei é uma das figuras mais misteriosas de ACOTAR e está presente em muitas lendas do povo feérico. No entanto, até mesmo sua história foi inspirada em uma lenda do folclore eslavo. Conhecido como Koschei ”O Imortal”, a figura é descrita como um poderoso e astuto feiticeiro, capaz de se esconder em objetos ou pessoas. 

Na maioria dos contos, ele é responsável por ser o antagonista ou rival de um herói, aprisionando ou amaldiçoando princesas e donzelas que possam ser possíveis interesses românticos.

Koschei Acotar
Koschei, O Imortal – Viktor Vasnetsov, 1848–1926

The Fire Bird

O conto de fadas russo ”The Firebird” conta uma história bastante similar a da personagem Vassa, de Corte de Chamas Prateadas. No conto original, assim como no livro, o feiticeiro Koschei amaldiçoa uma jovem a se transformar em um pássaro de fogo todas as noites, recuperando sua forma feminina apenas durante o dia. 

Firebird Acotar
O Pássaro de fogo, pintura inspirada na lenda Russa.

De fato, já deu para perceber o quanto Sarah buscou sua inspiração em diversas fontes e culturas. Por isso, se você ama desvendar ainda mais o universo das cortes e feéricos, não deixe de ficar ligado no portal Acotar Brasil.

Créditos: imagem de capa via Tumblr Charlie Bowater

Em que pé anda a produção da série de ACOTAR? Temos novidades?

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Toda semana novos rumores e fake news começam a se espalhar pelas redes sociais sobre alguma informação da série de ACOTAR. Nós já falamos aqui quanto tempo leva a produção da uma série e todas as etapas, então por enquanto podemos ficar menos ansiosos com novidades.

Mas parece que insiders deram uma indicação que de as coisas continuam na parte de desenvolvimento, mesmo. O perfil Deux Moi, no Instagram, compartilhou há cerca de três semana o seguinte stories, dando uma mini atualização sobre a série.

“Eu tenho um update sobre a série de ACOTAR! Hulu liberou a contratação de alguns roteiristas. Então eles não estão nem perto de escolher atores, já que nenhum dos roteiros, tirando do piloto, estão prontos, e a Hulu não deu ordem de gravar nem o piloto nem outro episódio.”

Quem compartilhou a informação foi um anônimo, mas a página é conhecida por ter fontes de confiança, e como o update dado pelo insider não é nada inacreditável dada a etapa que a série se encontra, podemos acreditar que por enquanto ainda estão mesmo escrevendo os roteiros dos episódios.

Mas é claro que não podemos levar isso como 100% de certeza e palavra final oficial, já que nem a Hulu, a Sarah J. Maas ou o Ron Moore deram nenhuma declaração oficial sobre como está o desenvolvimento da série.

Por aqui seguimos no aguardo de novidades oficiais, então lembre-se de ficar de olho nas nossas redes sociais para sempre ter as notícias certas!

5 momentos icônicos que queremos ver adaptados na série de ACOTAR

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Em 2021, Sarah J. Maas surpreendeu os fãs de Corte de Espinhos e Rosas ao anunciar o lançamento de uma adaptação para série pela plataforma Hulu. A notícia foi motivo de comemoração pelos fãs, já que muitos aguardam uma adaptação para TV baseada em algum dos universos criados pela autora desde 2016, após a confirmação de ”Queen of Shadows”, série de Trono de Vidro que não chegou a ser adaptada.

Todos seguem esperançosos por mais detalhes do grande projeto, principalmente para conferir a trama feérica e seus personagens ganhando vida. E claro que não poderíamos deixar de relembrar algumas das passagens inesquecíveis do primeiro livro.

Portanto, confira a nossa lista de momentos que não podem faltar na adaptação mais esperada do momento!

O Encontro com o Suriel

O Suriel é um dos personagens mais encantadores do universo ACOTAR, principalmente por suas revelações ligadas a acontecimentos importantes da série. O momento em que Feyre consegue capturar a criatura é inesquecível, desde a preparação para a armadilha até a bronca de Lucien. Certamente todos os leitores estão ansiosos para conferir essa cena adaptada!

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O Suriel de Corte de Espinhos e Rosas. — Reprodução: Anna Shoemaker

O Calanmai

O Calanmai, ou ”Noite do Fogo”, é uma cerimônia tradicional que marca o inicio da Primavera em Prythian. Durante a celebração, os feéricos se reúnem em torno das fogueiras e dançam ao som dos tambores enquanto esperam pelo Grande Rito. O Grão-senhor responsável por receber a tarefa de armazenar a magia do Calanmai, precisa escolher uma donzela para canalizar a energia que abençoará as próximas colheitas.

A celebração é uma das passagens favoritas de muitos leitores, principalmente por abordar mais da cultura e tradição feérica. O capítulo também retrata um dos primeiros encontros de Feyre e Rhysand, quando o Grão-senhor da Corte Noturna salva a caçadora das garras de três feéricos mal intencionados.

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O encontro de Feyre e Rhysand no Calanmai. — Reprodução: Elluna Art

O Lago

Após a chegada e adaptação de Feyre na Corte Primaveril, Tamlin decide levá-la para conhecer um lugar de suas memórias de infância. O Lago próximo da ravina seria apenas um lago comum, mas um detalhe torna tudo ainda mais especial. A água prateada é feita do brilho das estrelas e surpreende Feyre com toda a sua beleza.

O lago encantado da Corte Primaveril. — Reprodução: Instagram/@starsthatdream

O Verme de Middengard

De fato, toda a passagem de Feyre por Sob a Montanha é digna de uma adaptação. Os eventos refletem toda a luta que a personagem decide enfrentar para salvar Tamlin da temida Amarantha. No entanto, um dos eventos mais aterrorizantes é o duelo contra o verme de Middengard, a criatura enorme que Feyre deveria enfrentar na primeira tarefa.

No capítulo, não temos apenas uma luta de tirar o fôlego, mas uma visão completamente estrategista de Feyre, que rapidamente aprende os movimentos da criatura e sai vitoriosa.

Verme de Middengard Acotar
Representação do Verme de Middengard do livro para colorir ”Court of Thorns and Roses”.

A música em Sob a Montanha

Após enfrentar tantas provas em Sob a Montanha, Feyre está sem expectativas e aguardando a próxima tarefa de Amarantha, quando uma melodia desconhecida invade a sua cela. O momento é o suficiente para emocionar  a caçadora, que se vê completamente envolvida pela música. Mais tarde descobrimos que Rhysand foi o responsável por enviar a música até sua cela, como uma forma de oferecer uma centelha de esperança e motivação para que vencesse.

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Feyre em Sob a Montanha. — Reprodução: Instagram/@brielyasmin

De fato, o universo Acotar é repleto de cenas mágicas e inesquecíveis que aguardamos para ver na série. No momento, ainda não foram divulgados detalhes sobre a produção, elenco ou data de lançamento. Não esqueça de nos contar qual é a sua cena favorita de Corte de Espinhos e Rosas e conferir todas as teorias e novidades sobre os livros aqui no ACOTAR Brasil.