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Precisamos falar sobre o hate no fandom de ACOTAR

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O Urban Dictionary define cronicamente on-line como: “alguém que está basicamente sempre na internet e tudo gira em torno de estar na internet. Pessoas que estão cronicamente online e permanecem online começam debates inúteis que literalmente não significam nada.”

Para vocês isso soa familiar?

O fandom de ACOTAR nos últimos anos se tornou tão grande que domina facilmente todas a redes sociais. Basta 15 minutos rolando vídeos no TikTok que você com certeza irá se deparar com algum tipo de conteúdo relacionado aos livros da Sarah J. Mass. São centenas de fanfics publicadas nos portais nacionais e gringos, hashtags no Twitter com milhares de menções. A experiência de participar de um fandom não me é alheia, vivi os anos de Crepúsculo (ninguém fazia uma ship war como as Team Edward e Team Jacob), mas nada me preparou para o que se tornou ACOTAR.

Sempre tivemos a fama de sermos um fandom problemático, que briga muito entre si, que não aceita críticas de pessoas que não curtiram os livros que amamos, que diverge nos mais variados tópicos. Com ISSO eu já estava acostumada. Mas o que me pegou de surpresa foi perceber que além de tudo isso, nos tornamos fãs que assediam e perseguem artistas. Não importa se o ilustrador em questão nunca sequer leu ACOTAR (um exemplo disso é a Fernanda Fernandez), vai sempre ter uma parte o fandom criando rebuliço.

Sabe a liberdade de expressão? Ela não é liberdade de ofensa. Embora você POSSA opinar, não quer dizer que você PRECISE. Especialmente se for algo desagradável e maldoso que não irá acrescentar em nada, só mal estar e brigas.

“Mas esse não é o meu Rhys”, “Tamlin é um abusador, você está desrespeitando a Feyre”, “Isso não aconteceu nos livros, você não pode desenhar”, “Seu traço é feio”.

Eu poderia elencar de modo incontável o tanto de coisa que podemos ver diariamente nos perfis no Instagram. Você pode ir agora no Twitter que vai achar alguma parte do fandom agredindo de graça algum artista, artista esse que muitas vezes fez aquele desenho como um agrado, mas em contrapartida acabou apedrejado.

E nem a Sarah vem escapando da crescente onda de hate, embora atualmente ela se mantenha afastada das redes sociais pelo bullying que sofria. Sarah J. Maas é uma mulher mãe de duas crianças pequenas (uma delas um bebê de colo), que tem uma vida e que não se resume a escrever livro atrás de livro pra nos satisfazer.  É ruim esperar? É. Mas pior ainda é bradar ofensas nas redes sociais porque somos mimados demais para entender que nem tudo é no nosso cronograma.

O fandom de ACOTAR está autodestruindo-se, e logo logo não restará nenhum espaço de troca prazerosa se não reavaliarmos a rota. Quem não conhece uma amiga que se afastou do fandom porque não aguentava mais? Quantos leitores se recusam a sequer dar uma chance aos livros porque temem retaliação de um fandom raivoso? Quantos artistas que são do fandom deixaram de desenhar (peças não comissionadas) porque ficaram traumatizados?

Ser de um fandom deveria ser sobre troca, sobre compartilhar com outra pessoa que sente o mesmo encantamento com aquela história que você, deveria ser sobre diversão.

Espero que esse texto possa causar uma reflexão e que possamos tornar novamente ACOTAR um espaço seguro para todo mundo que curte os livros assim como eu e você.

Bloomsbury anuncia terceiro romance de Crescent City e novos contratos com Sarah J. Maas

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Na reportagem realizada por Melina Spanoudi para o site The Bookseller, ela comenta um pouco sobre o novo livro Casa de Chamas e Sombras (tradução livre), e sobre novos contratos de publicação com a Sarah J. Maas.

REPORTAGEM DA THE BOOKSELLER (tradução Equipe ACOTAR Brasil)

Com previsão de publicação para dia 30 de janeiro de 2024, Casa de Chama e Sombra seguirá a história da ”meio feérica e meio humana” Bryce Quinlan, que se encontra presa em um novo mundo, bem longe de sua família, amigos e parceiro, Hunt. A publicação desse livro no Reino Unido será apoiada por uma campanha de marketing e publicidade, cujos detalhes serão divulgados ainda este ano.

De acordo com a sinopse da editora:

“Hunt está preso em uma masmorra, sem liberdade e sem nenhuma pista sobre o que aconteceu com Bryce. Com a adição de Casa de Chama e Sombra, a série Cidade da Lua Crescente atinge novos patamares, com o mundo de Bryce e Hunt a beira do colapso – e o destino deste mundo sob seus ombros.”

A Bloomsbury também anunciou que fez um contrato com Maas para a publicação de mais quatro livros, feito este que foi intermediado por membros do comitê executivo da Bloomsbury nos EUA e no Reino Unido por Robin Rue, da Writers House. Este novo acordo acrescenta estes quatro livros aos demais três livros que Maas já havia acordado de publicar com a editora.

Kathleen Farrar, diretora-gerente de vendas e marketing do grupo Bloomsbury, disse:

“A série Cidade da Lua Crescente é uma combinação inebriante que a tornou um best-seller internacional. Trabalhar com Sarah e continuar expandindo SUA marca global e seus títulos é um dos grandes privilégios da Bloomsbury.”

As séries Trono de Vidro, Corte de Espinhos e Rosas e Cidade da Lua Crescente já venderam mais de 26 milhões de cópias em todo o mundo e foram traduzidas para 37 idiomas. Casa de Chama e Sombra, o terceiro livro da série Cidade da Lua Crescente, segue Casa de Terra e Sangue e Casa de Céu e Sopro.

Sinopse oficial de Crescent City 3 é revelada

Após Sarah J. Maas revelar o título oficial de Cidade da Lua Crescente 3, que será House of Flame and Shadow, e anunciar que a pré-venda do livro já começou também, temos uma primeira sinopse oficial!

No site da Barnes & Noble, a sinopse do livro é, em tradução livre: “Bryce nunca esperou ver um mundo além de Midgard, mas agora que viu, tudo que quer é voltar. Tudo que ela ama está em Midgard: sua família, amigos e parceiro. Presa em um estranho novo mundo, ela precisará de toda a sua vontade para voltar para casa. E não há maneira fácil quando ela não sabe em quem confiar. Hunt já esteve em buracos profundos da sua vida, mas este pode ser o mais fundo de todos. Depois de poucos meses com tudo que queria, ele está nas prisões Asteri novamente, arrancado de sua liberdade e sem ideia do destino de Bryce. Ele está desesperado para ajudá-la mas até escapar da coleira Asteri, suas mãos estão atadas. Nesta sexy e de tirar o fôlego sequência do número 1 vendido, Casa de Terra e Sangue e Casa de Céu e Sopro, a série de Sarah J. Maas, Cidade da Lua Crescente alcança novos patamares enquanto o mundo de Bryce e Hunt bem a colapsar – com seus futuros pousando em seus ombros.”

Cidade da Lua Crescente Casa de Chama e Sombra está com lançamento marcado para 30 de janeiro lá na gringa. Aqui no Brasil ainda não temos a confirmação da data.

Crescent City 3 tem título e data de lançamento revelados

Atenção, isso não é um treinamento!

Sarah J. Maas postou em suas redes sociais o título oficial de Crescent City 3! O livro vai se chamar House of Flame and Shadow, em tradução livre Casa de Chama e Sombra.

Além disso, a autora ainda confirmou que a data de lançamento do livro será no dia 30 de janeiro de 2024. Então em menos de um ano teremos o terceiro livro de Cidade da Lua Crescente em mãos para continuar acompanhando a jornada de Bryce e Hunt!

Sarah ainda disse que as pré-vendas lá na gringa já estão disponíveis e que em breve teremos mais novidades sobre edições especiais e muito mais! Então fique de olho no ACOTAR Brasil para não perder nenhuma novidade!

Entenda a diferença entre carranam e parceria

O texto a seguir contém spoilers de Trono de Vidro e ACOTAR.

Essa é mais uma da série: coisas que temos dificuldade de entender no universo das fantasias.

Quando a palavra “carranam” surgiu pela primeira vez em Trono de Vidro e quando o termo “parceria” começou a ser abordado em ACOTAR, foi inevitável não se perguntar: eles significam a mesma coisa? Ou as parcerias se diferem de mundo para mundo?

No entanto, quando Maeve revelou que Aelin e Rowan, além de carranam, também eram parceiros, muita gente ficou com aquela pulga atrás da orelha.

Em primeiro lugar, é preciso entender que um laço de parceria não envolve, necessariamente, uma ligação romântica. Sim, eu sei que Feyre e Rhysand se amam, mas nem sempre existe essa “sorte” entre os parceiros. Na verdade, os próprios pais do nosso Grão-Senhor são um perfeito exemplo disso.

A ideia do vínculo da parceria é que os indivíduos estão envolvidos numa espécie de laço entre almas, onde ambos se combinam em todos os sentidos, o que não quer dizer que existe um sentimento romântico. Se o parceiro em questão for um feérico, é mais fácil identificar essa ligação. Se for mortal, a identificação se torna mais difícil, o que explica porque Rhysand demorou um pouco para perceber que Feyre era sua parceira.

Crédito: emilia.mildner

Já o carranam é uma ligação entre dois Fae e não uma conexão de almas. Em outras palavras, é quando os Fae conseguem compartilhar a própria magia, e em alguns casos, também permite que eles possam se comunicar telepaticamente. E para isso, não é preciso que os Fae em questão sejam parceiros. Tivemos a prova quando Rowan não desconfiou que Aelin era sua parceira justamente por eles serem carranam.

E talvez seja justamente isso que torna a ligação tão rara. De acordo com o próprio Rowan, poucos Fae conseguiram encontrar alguém que fosse compatível, já que ser carranam de alguém exige confiança extrema por ser algo raro e perigoso, visto que um Fae pode tomar o poder do outro por meio da ligação. 

Inclusive, Maeve costumava enviar pessoas para libertar carranam escravizados, muitas vezes encontrados tão destruídos mentalmente que a solução mais eficaz e misericordiosa era a morte, o que acaba descartando que ser carranam de alguém envolve sentimentos românticos. 

Aelin e Rowan deram sorte de serem compatíveis em todos os aspectos. Será que em breve, veremos Rhysand e Feyre indo pelo mesmo caminho?

De qualquer forma, a palavra “carranam” sempre vai deixar os fãs de Sarah J. Maas empolgados, principalmente se levarmos em conta que ela é derivada do galélico Mon aram cara que pode ser traduzido como alma gêmea. 

Fanart de capa: aiphos.s

Esqueça os clichês! A popularização de personagens femininas vive uma nova era

O texto a seguir contém spoilers de Trono de Vidro e Corte de Espinhos e Rosas.

O fim da mocinha em perigo! Pelo menos é o que os fãs de Sarah J. Maas estão acostumados.

A popularização de personagens femininas fortes, independentes e poderosas vem crescendo de maneira significante nos últimos anos, especialmente se estamos falando do gênero fantasia e da literatura adulta.

E sim, é verdade que já havíamos deslumbrado a presença de mulheres fortes em outras obras alguns anos atrás. É o caso de Hermione Granger, Gina Weasley, as irmãs Dashwoods, Leia Organa e qualquer mulher da linhagem Targaryen, afinal, elas são puro fogo, sangue e poder.

Mas não podemos negar que Sarah J. Maas conseguiu abrir um pouco mais da fresta dessa porta de “girl power” nos gêneros de fantasia. Basta analisarmos a quantidade de livros lançados com essa narrativa após o mundo conhecer e cair de encantos por Celaena Sardothien, que, particularmente, é a minha favorita dos universos construídos por Sarah.

Leia também: Os vestidos das contracapas de Trono de Vidro que existem na vida real

O que me chamou atenção desde o início, é que ao contrário do que estamos acostumados a ver em contos da Disney (o que não tenho absolutamente nada contra, inclusive, sou muito fã), os problemas das nossas mocinhas nada frágeis não são magicamente resolvidos pela força do amor. Isso conta, sim, e muito, principalmente para os fãs de Feyre e Rhysand, mas precisamos ser sinceros: nossos problemas não vão ser resolvidos só porque estamos mentalizando boas energias.

Tanto Celaena, ou, ALERTA DE SPOILER, Aelin, Feyre e Bryce passaram — e estão passando — por uma penca de problemas gigantescos. Mas isso não impede que elas continuem sendo femininas e emocionais. É aqui que Sarah consegue criar um pequeno espelho da nossa própria realidade: elas estão passando por momentos difíceis, mas continuam lutando dia após dia para continuar vivendo e levantando, mesmo que tudo o que o universo faça seja tentar derruba-las.

Fanart por: Kyn Erie

E é aqui que a segunda base dos clichês de mulheres em livros cai por terra. Ao contrário do que muitos estavam acostumados, o romance entre a mocinha tímida, que se veste mal, possui baixo autoestima e que não entende porque o protagonista parece interessado nela simplesmente não existe.

As personagens femininas criadas por Sarah J. Maas abriram a janela para mulheres sexualmente bem resolvidas e confiantes da própria beleza. Na verdade, quem tem que se perguntar porque a protagonista está interessada é o próprio mocinho. Além disso, não podemos esquecer que a romantização do primeiro amor também não tem muita vez por aqui.

Tudo bem que muitos de nós torceram por Feyre e Tamlin durante as primeiras (somente as primeiras) páginas de ACOTAR, assim como torcemos por Celaena e Sam (luto eterno), Celaena e Dorian posteriormente, Celaena e Chaol até chegarmos em Aelin e Rowan. Tanto Feyre como a nossa rainha de Terrasen amaram, se machucaram, aprenderam e cresceram como muitas pessoas reais até encontrarem a pessoa ou o parceiro certo. E se me permitem dizer, elas não só aprenderam, como também me ensinaram.

E claro, eu não poderia deixar de falar de um dos clichês mais universais que existem: as antagonistas que só estão ali para somar na vida da protagonista. Afinal de contas, quem nunca leu um livro onde determinada personagem só aparecia para acrescentar na vida da mocinha que atire a primeira pedra.

Felizmente, Sarah J. Maas jogou esse “critério” pela janela. Todas as nossas antagonistas possuem um papel importante e de destaque. O que teria sido de ACOTAR sem Amren ou Morrigan? Ou sem Gwyn e Emerie? E mais ainda: o que teria sido de Aelin sem Manon e as 13, Lysandra, Nesryn, Elide, e, naturalmente, Yrene?

Aqui, chegamos no nosso último clichê de hoje: a protagonista não resolveu tudo magicamente e de modo heroico.

Quem conhece Aelin sabe do que eu estou falando. Nem sempre nós concordamos 100% com o que ela fez para garantir a sobrevivência de todos. E um dos pontos que mais me impressionou na saga inteira é que, ao contrário do que jurávamos de pés juntos, não foi a protagonista que acabou com o grande vilão.

Isso, meus amigos, nós devemos isso a grande Yrene Westfall. Diferentemente do que estamos acostumados a ver nos livros, a protagonista da saga teve, sim, um grande destaque nos momentos finais. Mas o grande “golpe” e que decidiu o futuro de todos não foi dado pelas mãos de Aelin. Um dos momentos mais emocionantes do livro veio da parte de Yrene, que usou de todo o poder que possuía para acabar com Erawan graças ao plano e inteligência de Elide Lochan.

Por fim, gostaria de deixar claro que não estou afirmando que a literatura com personagens femininas fortes e que fogem do clichê foi uma criação de Sarah J. Maas, assim como também não estou dizendo que livros que seguem esta mesma temática são cópias ou imitações. Mas precisamos ser francos: a popularização das personagens femininas se tornou bem maior após os lançamentos de Maas. É o mesmo caso da popularização do gênero BDSM e livros com a temática CEO depois que “50 Tons de Cinza” se tornou famoso.

De qualquer forma, todos os livros que nos coloquem em papel de destaque são muito bem-vindos e sigo esperançosa de que essa tendência se concretize como um costume.

Os vestidos das contracapas de Trono de Vidro que existem na vida real

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Trono de Vidro, a primeira saga publicada pela autora Sarah J. Maas, possui uma série de fãs que amam não só as histórias contidas em cada um dos oito livros que compõem , mas também as capas de todos eles. O artista responsável pelas ilustrações de todas as capas da saga é o italiano Alessandro “Talexi” Taini, que criou a primeira versão de Celaena e Aelin que cada fã de Trono de Vidro conheceu.

Cada capa traz Celaena e Aelin em diferentes trajes, como armaduras e roupas mais casuais, enquanto as contracapas mostram as personagens utilizando vestidos que são fonte inesgotável de fanarts produzidas pelos artistas da comunidade de fãs de ToG. O que poucos sabem é que três dos vestidos ilustrados por Alessandro existem na vida real!

Leia também: Como a A.I pode atrapalhar o fandom de ACOTAR?

O vestido vermelho de Coroa da Meia-Noite

Na contracapa de Trono de Vidro: Coroa da Meia-Noite, Celaena aparece utilizando um lindo vestido vermelho com as costas cobertas por renda preta. Este é um modelo que provavelmente foi inspirado na peça produzia pelo estilista Tadashi Shoji, apresentado pelo artista durante a New York Fashion Week de 2012. Confira o modelo abaixo:

 

O vestido verde de Herdeira do Fogo

Na contracapa de Trono de Vidro: Herdeira do Fogo, Aelin é ilustrada usando um impressionante vestido verde repleto de pedraria. O modelo provavelmente foi inspirado no vestido desenhado pelo estilista Zuhair Murad, criado para a coleção de outono da marca do artista. Confira o modelo abaixo:

O vestido de dragão de Rainha das Sombras

Na contracapa de Trono de Vidro: Rainha das Sombras, Aelin é mostrada em um de seus trajes mais bonitos e marcantes, o vestido preto que possui como estampa um imponente dragão dourado. Parece um sonho que esse vestido exista em nosso mundo, mas é a mais pura realidade. A ilustração provavelmente foi inspirada no modelo desenhado por Travis Banton em 1934, que foi utilizado pela atriz sino-americana Anna May Wong  no filme Limehouse Blues.

Outra curiosidade é que atualmente o modelo faz parte da coleção do The Costume Institute, departamento de moda e vestimenta do The Metropolitan Museum of Art (MET), localizado em Nova York, nos Estados Unidos. Em 2018, o museu fez uma pesquisa sobre quais pessoas mais acessavam seu perfil no Pinterest e identificou que o fandom de Trono de Vidro sempre salva a foto do vestido na rede social. Confira o modelo abaixo:

Como a A.I pode atrapalhar o fandom de ACOTAR?

Se existe algo que podemos dizer que move o fandom de ACOTAR e dos livros da Sarah como um tudo, são as artes. Temos um dos fandons mais prolíficos quando se trata de produzir ilustrações, desde retratos de nossos personagens favoritos a cenas que emocionaram no papel e são levados a vida pelas mãos de artistas talentosos.
Nos últimos meses surgiu uma leva de ”artes” super realistas que rapidamente conquistaram os fãs, tão perfeitas que mais pareciam fotos saídas da nossa imaginação. Mas aí que entra o porém: não são artes genuínas e sim imagens geradas por uma inteligência artificial.

Alguns de vocês talvez possam estar imaginando: ué, mas qual o problema nisso? O problema é que esses programas não criam do nada, eles precisam de um banco de dados (que mescla as imagens a partir de palavras-chaves) e entrega a “arte perfeita” no final. Esse banco de dados é formado por ilustrações já existentes e nenhum artista liberou seu trabalho para ser usado desse modo. Lembrem que grande parte das artes é feita a partir de encomendas pagas. É literalmente o ganha pão das pessoas! Não é só antiético, é roubo.

Leia também: Exclusiva! Entrevista com os ilustradores das capas americanas de ACOTAR

Dominique Wesson, Charlie Bowater, Fernanda Fernandez, Briel Yasmin. São exemplos de artistas conhecidas no fandom de ACOTAR e que tiveram suas ilustrações inseridas nesses bancos de dados sem autorização.

Infelizmente não para por aí, há quem esteja vendendo essas artes geradas por AI. E não se enganem, tem muita gente lucrando com a ignorância dos que não sabem e também com o mal caratismo daqueles que sabem, mas não se importam. O que levou a equipe de licenciamento da Sarah a se manifestar acerca da mais recente controvérsia envolvendo, mesmo que indiretamente, seus livros. E adivinhem? Sarah J. Maas é terminantemente contra imagens geradas por AI e elas não tem permissão de serem vendidas sendo atreladas as seus personagens.

Diversos artistas lançaram threads no Twitter ou destaques no Instagram para explicar a problemática das AI do ponto de vista profissional. Elencando formas de identificar imagens geradas e como essa prática é prejudicial para a comunidade artística. Para mais informações acessem os links abaixo:

O que é A.I no fandom de ACOTAR

What is AI art? 

AI art?

AI rouba de artistas reais. Então lembre-se que Sarah J. Maas não apoia AI, e Feyre Archeron é uma artista. Apoie a autora que você gosta e a personagem que você ama.