Os capítulos finais de Casa de Céu e Sopro foram emocionantes demais para qualquer fã da saga de Cidade da Lua Crescente e de Corte de Espinhos e Rosas. Tivemos várias informações sobre a origem dos primeiros Vanirs em Midgard durante o livro, principalmente no capítulo 72 e 73. Sendo assim, fomos procurar mais referências sobre a chegada dos Estrelados e dos vanirs e acabamos encontrando algumas referências em Corte de Chamas Prateadas, nos capítulos 54 e 55.
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Então trouxemos para vocês um resumo de todas as referências de todos os livros que encontramos sobre a chegada dos Vanirs em Midgard, vindos diretamente de Prythian.
No mundo de Corte de Espinhos e Rosas, houve um tempo onde os humanos e os feéricos foram governados por seres que eram quase Deuses ou monstros chamados, Daglan. Quando Prythian estava sob o seu domínio, foi criada a Caçada Selvagem, uma forma de manter feéricos e humanos na linha. Eles selecionavam os guerreiros mais ferozes e sem misericórdia e garantia a eles livre reinado para matar como eles quisessem.
Eles governaram por milênios e escravizaram não só os humanos, mas também os feéricos. Os Daglan eram cruéis a ponto de beber da magia da terra como vinho. Durante um período desse governo, surgiram alguns feéricos heróis e entre eles estavam Fionn, que recebeu a Gwydion -uma espada- de uma Alta Sacerdotisa, Oleanna, que a forjou no Caldeirão junto de objetos de sua linhagem sanguínea.
Fionn derrubou os Daglan e um período de paz seguiu, dividindo as terras em territórios que precediam as Cortes. Porém, os Daglan, perdendo a batalha, deixaram alguns feérico com a ideia de “conquistar um novo mundo”, e entre esses feéricos estava Pélias, um dos Estrelados, que começou a organizar a ida para esse novo mundo. Foi assim que no final dos anos de paz, começou uma rebelião.
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Fionn unificou os feéricos e se tornou o Grão-rei. Infelizmente, foi traído e morto por sua rainha, que reinou em seu próprio território com o seu melhor amigo, que era seu general (Muito provavelmente Hybern, já que até antes da última guerra havia um governo monárquico). Porém, a rainha e seu comandante, em posse das armas mais poderosas e mais preciosas de sua linhagem sanguínea, abriram um portal e junto com a seu exército de feéricos e outros feéricos que queriam conhecer essa terra nova (espectros, alados, feéricos de todos os tipos) e estavam prontos para dominar um novo mundo, partiram para Midgard, deixando aquele mundo antigo. Após a partida da rainha Theia, sua irmã mais nova, sua filha e o general Pélias, seu grande amigo até então, surgiram os sete Grão-Senhores e as Cortes permanecem o que conhecemos desde então.
Antes da chegada de qualquer ser em Midgard, o mundo era dos humanos. Em algum momento da sua história, os humanos foram escravizados pelos Asteri, antes chamados de Daglan em outro mundo, que após um tempo recebeu naquele mundo várias raças feéricas, e junto com eles, Theia, Pélias e Helena chegaram a Midgard. Algum tempo se passou e os habitantes do Inferno invadiram Midgard com a intenção de livrar os mundos dos Asteri. Assim eles se infiltraram entre os feérico e começaram a contar a verdade sobre a “conquista do novo mundo” e sobre quem eram os Asteri e sua mentira. Por conta disso, os Asteri perderam 1/3 de sua alimentação e a guerra se tornou um fato.
Entre os feéricos que acreditaram nos habitantes do Inferno, estava Theia, que descobriu que foi enganada por Pélias, e junto com seu exército lutou contra os invasores ao lado de Aidas, seu amante e príncipe do Inferno. Theia então foi morta por seu comandante e Aidas enlouqueceu, pedindo ao seu irmão mais forte, Apollion, o sétimo príncipe do inferno, que vingasse sua amada. Antes de Apollion conseguir sua vingança, Pélias se casou forçadamente com Helena, filha de Theia, e teve filhos forçados com ela. A irmã mais nova de Theia tem seu paradeiro desconhecido.
Apollion lutou contra Pélias e o matou. Os Asteri não gostando de terem perdido o seu principal aliado na conquista, lutaram contra Apollion e para sua surpresa, sua sétima estrela, Sirius, foi morta pelo sétimo Príncipe. Mesmo após essa perda, a guerra foi ganha pelos Asteri que conseguiram expulsar os habitantes do Inferno de volta para seu lar. Em Midgard, os Asteri conseguiram matar quase todos os aliados dessa guerra, inclusive e principalmente os humanos, tentando aniquilar toda a história existente antes de sua chegada, como aconteceu na batalha de Parthos. Existe a possibilidade que alguns féericos conseguiram achar seu caminho de volta ao seu mundo junto com Helena e foram julgados pelos Asteri (apenas uma teoria baseada na visão de Nestha quando estava na prisão). Durante esse período, os objetos da linhagem de Theia sumiram, assim como a adaga gêmea de Áster. Nos anos seguintes, os Asteri fizeram seleção de uma nova linhagem de féericos, como os metamorfos, e seguiram por milhares de anos.
O que vocês acham dessa teoria? Será que ela é real? Provavelmente teremos mais informações sobre toda essa história com o lançamento de Cidade da Lua Crescente 3! Você pode comprar o seu livro clicando aqui.
Teoria por Alessandra Rozendo.