Imagem em destaque montada com: “A pastora” por Jean-Honore Fragonard, 1752
Em entrevista para Good Reading Magazine Sarah J. Maas comenta que, embora as duas primeiras séries que escreveu explorem bastante aspectos mitológicos, elas foram inspiradas em dois contos de fadas bem conhecidos. Trono de Vidro, por exemplo, foi inspirado em uma trilha sonora da Cinderela da Disney.
“Achei que a música que toca quando ela foge do baile (e toda a cena, para ser honesta) era muito, muito sombria e intensa – minha imaginação, sem surpresa, saltou para “Bem, e se ela tivesse feito algo realmente mau?” disse a autora em entrevista.
“Então eu dei um passo adiante e perguntei: ‘E se ela fosse uma assassina que tentou matar o príncipe?’ E assim nasceu Trono de Vidro. À medida que escrevi ao longo desses 10 anos e explorei mais o mundo daquele assassino, os livros se tornaram sua própria história, não uma recontagem direta, embora Cinderela tenha sido a centelha original!”
Já Corte de Espinhos e Rosas é uma releitura sedutora do clássico A Bela e a Fera.
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Acho que a maioria das pessoas pode concordar que esses filmes mais antigos da Disney são produtos de seu tempo – e, por sua vez, têm histórias desatualizadas que são impregnadas de sexismo – de beijos não consensuais à necessidade de um salvador masculino. Os romances de Sarah J. Maas fogem dessas narrativas e suas personagens femininas quebram o molde das protagonistas femininas arquetípicas. Em vez disso, eles são versáteis e têm interesses e qualidades complexas.