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As referências de Van Gogh no universo de ACOTAR

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Corte de Espinhos e Rosas é uma das séries mais populares no universo literário. A obra de Sarah J Maas permanece conquistando mais leitores e deixando a comunidade veterana ansiosa com o anúncio de uma adaptação para série pela plataforma de streaming Hulu. Se você faz parte do time dos apaixonados por Velaris, provavelmente já deve ter se perguntado como seria visualizar um lugar tão lindo na vida real.

Quando se trata de admirar a beleza do céu noturno e das estrelas, muito antes de cairmos de amores pelo universo de ACOTAR, outros sonhadores deixaram a sua marca no mundo. Van Gogh, Oscar Wilde e Neil Gaiman, são alguns dos autores que deixaram claras toda a admiração pelo universo.

Por isso, confira como algumas referências das obras de Van Gogh e Corte de Espinhos e Rosas se encaixam perfeitamente!

Noite Estrelada, Vincent Van Gogh (1889)

Van Gogh é um dos artistas mais populares do mundo, com obras que permanecem encantando as novas gerações. A mais conhecida, batizada como ”A Noite Estrelada”, representa um céu noturno que transborda magia com ondas em tons de azul envolvendo as estrelas.

No entanto, a inspiração para criar uma das artes mais extraordinárias da humanidade surgiu após um período difícil na vida do artista, quando  decidiu se internar por conta própria no sanatório Saint-Rémy-de-Provence, na França. Durante sua permanência no lugar, ele era proibido de fazer suas pinturas em seu quarto.

Van Gogh passou a aproveitar a noite para criar esboços, enquanto contemplava o céu e as estrelas. Em uma das ocasiões, nasceu a obra  ”Noite Estrelada”, após ser tomado pela inspiração do céu próximo ao amanhecer. Em uma carta direcionada ao irmão, ele descreveu como se sentia: “Observando o céu pela janela antes do amanhecer, notei que estava límpido, nada além de uma estrela muito grande, que só poderia ser a Estrela d’Alva.”

Van Gogh noite estrelada
A Noite Estrelada de Vincent Van Gogh, 1889.

Noite Estrelada e suas referências em ACOTAR

Van Gogh foi um dos primeiros artistas a demonstrar a paixão pelo céu e além de Noite Estrelada, o autor retratou mais duas versões do céu noturno: A Noite Estrelada sobre Ródano e Estrada com Cipreste e Estrela. E coincidentemente, essas obras conseguem fazer os fãs de Cortes de Espinhos e Rosas suspirarem ao notar tantas referências.

Uma longa torre no canto da obra chama a atenção pela visão contemplativa da paisagem. Na verdade, a torre é uma árvore Cipreste, espécie conhecida por alcançar até 30m de altura. Os demais detalhes envolvem uma cidade pequena, envolvida por montanhas e florestas, vista de uma janela com uma visão ampla do cenário. A pintura lembra bastante a descrição de Velaris, com toda a magia e fascínio pelas estrelas transmitido pela cidade.

Em Corte de Névoa e Fúria, Feyre descreve a visão da Casa do Vento, onde é possível ver toda a cidade e estrelas. Os detalhes de Velaris, especialmente o fato dos habitantes esperarem ansiosos pela queda das estrelas, nos leva a crer que Sarah certamente se inspirou na obra do artista: “Mas vai descobrir que nossas noites são mais espetaculares, tão espetaculares que alguns em meu território até mesmo acordam com o pôr do sol e não deitam até o alvorecer, apenas para viver sob as estrelas. — menciona Rhysand.”

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A Noite Estrelada sobre Ródano

Nesta pintura, Van Gogh retratou Ródano Vienne, uma cidade próxima ao rio, mas banhada pelas estrelas e luzes. Além das casas, a cidade possui uma ponte que liga uma extremidade a outra, lembrando o Arco-íris de Velaris.  Assim como a cidade vista em Noite Estrelada sobre Ródano, Velaris é uma cidade de grande beleza, aconchegante e cercada pelo rio Sidra e pelo mar, movimentado por navios com velas de diferentes formatos.

Segundo Rhysand, a Cidade da Luz Estelar foi um lugar projetado para ser admirado a noite. Durante os 50 anos de escravidão, o Grão-Senhor protegeu a cidade, apagando qualquer vestígio de sua mente para que Amarantha nunca descobrisse e resolvesse destruir seu povo.

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Os sonhadores e as estrelas

Para um fã dos livros de Sarah J. Maas, especialmente Corte de Névoa e Fúria, é impossível não lembrar da clássica frase “Às pessoas que olham para as estrelas e desejam. As estrelas que ouvem e aos sonhos que são atendidos”.

A citação se tornou uma referência para os fãs da obra, e seu significado é ainda mais único, pois representa os sonhadores, aqueles que mesmo em meio as dificuldades ainda mantêm seus sonhos vivos. Antes de cairmos de paixão pela corte dos sonhadores, Van Gogh já deixava clara a sua principal fonte de inspiração. Em uma só frase, o pintor demonstrou sua admiração pelos astros ‘‘Não tenho certeza de nada, mas a visão das estrelas me faz sonhar”.

Em ACOTAR, descobrimos que Velaris é uma cidade dos sonhos, um lugar que Rhysand morreria para proteger. Por fim, temos ”Terraço do Café na Praça do Fórum” (1888), e se torna impossível não olhar para a pintura e enxergar a cena em que Feyre chega a Velaris. Na cena, a caçadora descreve como a cidade parece viva: “Onde quer que estivessem, as pessoas começaram a dançar, balançar e rodopiar, algumas agarrando as mãos e girando, girando, girando ao som dos tambores, das cordas, das harpas reluzentes. Não como o ranger e empurrar da Corte dos Pesadelos, mas — dança alegre e pacífica. Por amor ao som, ao movimento e à vida.” 

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“A Arte é para consolar aqueles que são quebrados pela vida”

Após o trauma vivido em Sob a Montanha, Feyre nunca mais se expressou através das pinturas. Quebrada demais para continuar, ela recupera a inspiração após vivenciar uma nova realidade ao lado de Rhysand na Corte Noturna. Por isso, com uma única frase de Van Gogh conseguimos identificar a arte como uma saída para Feyre, quando ainda morava na cabana e pintava detalhes nas gavetas de Elain e Nestha, quando pintou os quadros na Corte Primaveril e retratou os olhares de Morrigan, Amren, Cassian, Rhysand e Azriel para expressar seus sentimentos.

Oscar Wilde, autor irlandês famoso pelo clássico ”O retrato de Dorian Gray”, também era um sonhador e expressou sua admiração com a frase “Estamos todos na sarjeta, mas alguns de nós olham para as estrelas”. Quando o circulo intimo está prestes a enfrentar uma guerra contra Hybern, onde mesmo com tanto poder, ainda são incapazes de presumir o resultado e dependem de alianças duvidosas para salvar a todos, muitos estão com os destinos selados e literalmente na sarjeta.

No entanto, ainda em meio ao caos, a morte e próximos do fim, os sonhadores continuaram olhando as estrelas e desejando que a vitória fosse possível. Além disso, essa matéria só foi possível graças a colaboração da nossa parceira Carol, responsável pelo Artemis Tatto, que nos guiou por uma trilha de referências incríveis entre duas obras tão especiais.

E aí, já tinha percebido algumas referências de ACOTAR nas obras de Van Gogh?

Não se esqueça de conferir nossas últimas matérias sobre o universo de Sarah J. Maas aqui no ACOTAR Brasil.

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