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CORTE PRIMAVERIL

A Corte Primaveril é uma das sete Cortes de Prythian e uma das quatro cortes sazonais. O Grão-Senhor desta corte é Tamlin, que é dotado de grande força e magia de transformação – ele consegue alterar sua forma para de uma fera ou até tranformar-se em outras pessoas. Rosehall é o nome da mansão principal e casa de Tamlin.

GEOGRAFIA

A Corte Primaveril é uma terra de colinas verdejantes e florestas exuberantes e lagos límpidos e sem fundo. A magia não foi apenas abundante nas elevações e depressões – ela cresceu lá. A Corte Primaverial faz fronteira com a Muralha e também com o Reino Mortal.

A residência pessoal do Grão-Senhor da Corte da Primaveril é uma magnífica mansão espalhada por uma terra verde ondulante. Era coberta de rosas e hera, com pátios e varandas e escadarias brotando de seus lados de alabastro. Os terrenos eram envoltos por bosques, mas estendiam-se tanto que mal se via a linha distante da floresta. No interior, era ainda mais opulento. Chão de mármore xadrez preto e branco brilhava, fluindo para inúmeras portas e uma escadaria.

Um longo corredor se estendia até as gigantescas portas de vidro do outro lado da casa e, através deles, havia um segundo jardim, maior do que o da frente. A mansão contém um estudio, uma biblioteca particular, uma pequena mas bem abastecida enfermaria e uma galeria.

Enquanto a Corte da Primaveril não possui cidades, uma grande aldeia está localizada perto da propriedade do Grão-Senhor, a menos de oito quilômetros de distância. A maior parte da aldeia foi destruída por Amarantha na época de seu Reinado Sob a Montanha; no entanto, uma taverna e um poço no meio da aldeia foram completamente reconstruídos após a queda da mesma.

Nos Eventos de A Corte de Gelos e Estrelas, A Corte Primaveril é descritaa como um lugar desleixado e destruído em pedaços. A mansão está desmoronando, não foi limpa e Tamlin perdeu todo o respeito em sua própria Corte. Isso é o resultado das ações de Feyre quando ela virou a Corte da Primavera contra Tamlin no início do livro A Corte de Asas e Ruína. A própria Corte destruída pode ser uma metáfora para o estado mental de Tamlin, mas isso é apenas uma teoria.

HISTÓRIA

 

Durante a Guerra, A Corte Primaveril aliou-se a Hybern para manter os humanos escravizados (o pai de Tamlin – um Grão-Senhor inconstante e cruel que era muito próximo do Rei de Hybern e Amarantha). Tamlin quando criança costumava acompanhá-lo em viagens a Hybern.

Amarantha eventualmente cresceu interessada em Tamlin e desejando que ele sentisse o mesmo por ela. Tamlin no entanto havia encontrado histórias de outras pessoas sobre a guerra e sabia o que Amarantha, seu pai e o rei de Hybern tinham feito com feéricos menores e humanos. O que ela fez com Jurian como punição pela morte de sua irmã. Ele estava cauteloso com ela quando ela chegou a Prythian como emissária do rei de Hybern, apesar de suas tentativas de atraí-lo para sua cama e as tentativas de construir comércio entre as duas nações – e manteve distância, até Amarantha roubar os poderes dos Grão-Senhores e coroar-se a Grão-Rainha de Prythian.

Lucien foi enviado a ela como emissário de Tamlin, para tentar tratar da paz entre eles. Ela se recusou, e Lucien disse a ela para voltar para o buraco que ela tinha saído. Ela arrancou seu olho como punição, arrancando-o com a própria unha, em seguida, cicatrizou seu rosto. Ela o mandou de volta tão ensanguentado que Tamlin vomitou quando viu seu amigo.

Depois disso, ela organizou um baile de máscaras Sob a Montanha em honra a si mesma. Uma festa, ela disse – para compensar o que ela fez com Lucien, e um baile de máscaras para que Lucien não tivesse que revelar as horríveis cicatrizes em seu rosto. Toda a Corte Primaveril deveria comparecer, até mesmo os criados, e usaria máscaras – para honrar os poderes de mudança de forma de Tamlin, disse ela. Ela estava disposta a tentar acabar com o conflito sem derramar mais sangue.

Quando toda a Corte da Primavera estava reunida, Amarantha alegou que poderia haver paz – se Tamlin se juntasse a ela como amante e consorte. Mas quando ela tentou tocá-lo, ele se recusou a deixá-la se aproximar. Ele nunca a aceitaria depois do que ela fez para Lucien. Ele disse que preferia levar uma fêmea humana para a cama, preferia se casar com uma humana, do que tocá-la. Ela poderia ter deixado ele incólume, se ele não tivesse dito que sua própria irmã preferia a companhia de um humano a dela, que sua própria irmã havia escolhido Jurian ao ficar do lado dela.

Amarantha então disse a Tamlin que ela estava de bom humor – disse a ele que daria a ele uma chance de quebrar o feitiço que colocaria sobre ele para roubar o poder dele. Ela disse que ele tinha sete vezes sete anos antes de reivindicá-lo antes que ele tivesse que se juntar a ela sob a montanha quisesse ele ou não. Mas para ele quebrar sua maldição, ele só precisa encontrar uma garota humana disposta a se casar com ele. Mas não qualquer garota – um humano com gelo em seu coração, com ódio pela sua espécie. Uma garota humana disposta a matar um feérico.

A fada que ela tinha que matar tinha que ser um dos homens dele, enviado para o outro lado da muralha para ser abatido, pelo próprio Tamlin e consciente disso. E a menina só podia ser trazida para ser cortejada caso matasse um dos seus homens num ataque não provocado – só o mataria por ódio, tal como Jurian tinha feito a Clythia. Então ele podia entender a dor da irmã dela.

Foi tudo uma piada cruel, um castigo inteligente, para Amarantha. Mas o feitiço sobre Tamlin só poderia ser quebrado se ele fizesse exatamente isso antes que os quarenta e nove anos terminassem – se aquela menina dissesse na cara dele que o amava, e o fizesse isso com todo o seu coração.